Cooperação para financiamento da recuperação de áreas degradadas é discutida em painel

Iniciativas para a saúde do solo e conservação de terras foram apresentadas por representantes do Mapa

Cooperação para financiamento da recuperação de áreas degradadas é discutida em painel
Foto: Divulgação

Painel discute cooperação para recuperação de áreas degradadas e conservação do solo com representantes do Mapa.

Cooperação para financiamento da recuperação de áreas degradadas é discutida na COP30

Na tarde desta segunda-feira (17), representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) se reuniram na Casa da Agricultura Sustentável da COP30, conhecida como AgriZone, para discutir a cooperação para financiamento de longo prazo voltado à recuperação de áreas degradadas, saúde do solo e conservação de terras no Brasil.
O evento, moderado por Eduardo Bastos, presidente da Câmara Agrocarbono Sustentável do Mapa, teve como foco a apresentação de iniciativas do setor privado e público. Durante o painel, foi realçada a importância da tecnologia desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a bioanálise de solo (BioAS), que incorpora parâmetros biológicos às análises químicas e físicas dos solos.
A discussão abordou ainda a contribuição da agricultura para a sociedade, enfatizando que tecnologias voltadas para um solo saudável podem aumentar a capacidade produtiva agrícola do Brasil. O auditor fiscal federal agropecuário Luís Rangel foi um dos participantes que destacou esta questão.

Iniciativas públicas para a recuperação do solo

O Mapa possui várias políticas públicas focadas no solo, como o PronaSolos, que tem a função de mapear e interpretar os solos do país. Este programa reúne dados detalhados que visam orientar o uso sustentável da terra. Além disso, o Programa Solo Vivo é uma iniciativa que promove a recuperação de áreas degradadas e fortalece a agricultura familiar por meio de capacitação e práticas de manejo sustentável.
Outro importante projeto discutido foi o Programa Caminho Verde Brasil, que prevê a recuperação de até 40 milhões de hectares de terras degradadas nos próximos dez anos. Essas iniciativas são essenciais para garantir a sustentabilidade e a preservação ambiental no Brasil.

Reconhecimento das ações em políticas públicas

Durante o painel, houve o reconhecimento das ações de políticas públicas voltadas à recuperação de solos. A pesquisadora da Embrapa Cerrados, Ieda Mendes, e Filipe Teixeira, head de Sustentabilidade e Assuntos Corporativos da Syngenta, foram destacados como colaboradores relevantes do Plano ABC+. Este reconhecimento ressalta a importância das parcerias entre o setor público e privado na busca por soluções efetivas para os desafios ambientais enfrentados atualmente.
O evento também serviu como um espaço para troca de ideias e experiências, promovendo um diálogo construtivo entre os diversos atores envolvidos na recuperação de áreas degradadas e na promoção da saúde do solo.

Conclusão

A discussão sobre a cooperação para financiamento da recuperação de áreas degradadas é fundamental para o desenvolvimento sustentável no Brasil. Com a união de esforços entre o governo e o setor privado, é possível implementar tecnologias e políticas que garantam a saúde do solo e a conservação das terras, assegurando um futuro mais sustentável para a agricultura brasileira.

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