Projeção indica alta de 3,6% na moagem, alcançando 620,5 milhões de toneladas

A moagem de cana no Centro-Sul deve crescer 3,6% em 2026/27, alcançando 620,5 milhões de toneladas.
Aumento na moagem de cana no Centro-Sul para 2026/27
A moagem de cana no Centro-Sul deve crescer 3,6% em 2026/27, totalizando 620,5 milhões de toneladas, de acordo com a StoneX. Este aumento reflete uma melhora no TCH, que deve alcançar 77,5 toneladas por hectare, e a estabilidade da área colhida, que se manterá acima de 8 milhões de hectares. A recuperação das regiões que sofreram queimadas em 2024 também contribui para essa expectativa positiva.
Produção de açúcar e etanol
Além da moagem, a produção de açúcar está projetada para atingir 41,5 milhões de toneladas na safra 2026/27, apresentando um crescimento de 3,3%. Este volume representa o segundo maior da série histórica, mesmo com uma leve redução no mix açucareiro, que deve cair de 51,3% para 50,6%.
No que diz respeito ao etanol, a StoneX prevê uma produção total de 36,1 bilhões de litros, um avanço significativo de 9,3% em relação à safra anterior. O ciclo será caracterizado pela continuidade da expansão do etanol de milho, apesar das mudanças no mix entre etanol hidratado e anidro. Segundo Rafael Borges, analista da StoneX, quatro novas usinas de etanol de milho devem entrar em operação, aumentando a capacidade instalada em mais de 2,8 bilhões de litros até março de 2027.
Revisões e projeções da safra anterior
No contexto da 6ª revisão da safra 2025/26, a StoneX manteve a projeção de moagem em 598,8 milhões de toneladas, o que representa uma queda de 3,7% em comparação ao ciclo anterior. O ATR médio deve ser de 137,3 kg/t, uma redução de 2,7%, enquanto o ATR total deve atingir 82,1 milhões de toneladas. A produção de açúcar na safra 2025/26 permanece praticamente estável, com um leve aumento de 0,2%.
No Norte-Nordeste, a moagem de cana deve totalizar 57,3 milhões de toneladas na safra 2025/26, o que representa uma leve queda de 0,5% em relação ao ciclo anterior. O ATR médio deve recuar para 131,2 kg/t e a produção de açúcar na região deve atingir 3,2 milhões de toneladas, uma redução de 2,5% em relação ao ciclo anterior.
Conclusão
O cenário para a moagem de cana e a produção de açúcar e etanol para os próximos ciclos é otimista, com expectativa de crescimento e recuperação das áreas afetadas. A continuidade da expansão do etanol de milho também aponta para um futuro promissor, refletindo a resiliência do setor sucroalcooleiro.




