Em meio a uma temporada turbulenta, marcada por instabilidade administrativa e resultados aquém do esperado, os muros do Estádio Morumbis, em São Paulo, amanheceram com novas manifestações da torcida tricolor nesta quarta-feira (3). Os protestos, direcionados à diretoria liderada pelo presidente Julio Casares, somam-se a outras ações realizadas no final de novembro, expondo o crescente descontentamento dos torcedores.
A insatisfação não se limita à figura de Casares, estendendo-se a outros membros da cúpula são-paulina, como o ex-diretor Carlos Belmonte e o executivo de futebol Rui Costa. Os torcedores cobram mudanças urgentes na gestão do clube, buscando um futuro mais promissor para o São Paulo.
Diante das críticas e dos pedidos de renúncia, Julio Casares se manifestou, garantindo a união dos grupos da coalizão e descartando a possibilidade de deixar o cargo. “Eu reafirmo que tenho todos os grupos da coalizão unidos, e nós, hoje, conversamos, eu não tomaria nenhuma decisão sem entender o quadro político”, declarou em entrevista coletiva.
O presidente ainda defendeu a permanência de Rui Costa e Muricy Ramalho, ressaltando a importância deles para o projeto do clube. Casares busca equilibrar as finanças, diminuir a dívida e montar um time competitivo para a temporada de 2026. “Acreditamos que, com um trabalho sério, podemos mudar isso. E é nisso que estamos focados”, completou.
Enquanto a crise nos bastidores se agrava, o São Paulo entra em campo nesta quarta-feira contra o Internacional, em partida válida pela 37ª rodada do Brasileirão. O jogo é crucial para as ambições do clube, que busca garantir uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores da América. A pressão é grande, dentro e fora de campo.
Fonte: http://esporte.ig.com.br


