Em entrevista exclusiva, o lateral-direito do Flamengo, Danilo, não hesitou em apontar França e Argentina como grandes favoritas para a Copa do Mundo de 2026. O jogador, que deve ser titular na crucial partida contra o Racing pela Libertadores, também mencionou a Espanha, embora com ressalvas quanto à sua força física. Quanto ao Brasil, Danilo reconhece o peso da história e o respeito que a seleção impõe, apesar de um período turbulento após a última Copa.
“Depois da Copa do Catar tivemos muitos problemas fora de campo que influenciaram resultados e desempenho”, admitiu Danilo, enfatizando a responsabilidade dos jogadores em superar as adversidades. Ele expressou otimismo para o próximo Mundial, destacando que mesmo em 2002, o Brasil não era o favorito. “O importante é chegar bem, preparados e unidos. Se houver boa energia e a magia acontecer… no fim são só oito jogos”, completou.
Além de analisar o cenário internacional, Danilo criticou a demora do Brasil em se adaptar às mudanças no futebol moderno, especialmente na formação de novos talentos. “No Brasil, demoramos a entender isso e ficamos para trás. Depois, para recuperar, tentamos copiar o modelo europeu, mudando completamente nossa maneira de ver e jogar futebol”, lamentou. O jogador defende um meio-termo entre o profissionalismo e a essência do futebol brasileiro, que, segundo ele, se perdeu nas ruas e favelas.
Danilo também compartilhou suas impressões sobre jovens promessas como Lamine Yamal e relembrou os tempos de parceria com Neymar no Santos. Sobre Yamal, ele disse: “É preciso paciência. Quando esse garoto chegar aos 22 ou 23 anos, pode ter uma queda, um ou dois anos difíceis — é normal”. Ele enfatizou a necessidade de proteger e nutrir o talento do jovem espanhol.
Quanto ao seu futuro, Danilo revelou o desejo de continuar jogando por mais dois anos, preferencialmente na Europa. Ele também expressou interesse em jornalismo e psicologia, áreas que pretende explorar após pendurar as chuteiras. Apesar da paixão pelo campo, o jogador hesita em se tornar treinador, considerando o trabalho excessivamente estressante.
Fonte: http://esporte.ig.com.br