Proposta busca integrar tecnologia na gestão de eventos climáticos no Paraná

Deputada Maria Victoria ressalta a importância do projeto de lei que utiliza IA para prevenir desastres climáticos no Paraná.
Deputada Maria Victoria apresenta projeto de lei sobre IA e desastres climáticos
Em uma sessão marcada pela preocupação com as recentes tragédias climáticas em diversas cidades do Paraná, a deputada estadual Maria Victoria (PP) apresentou um projeto de lei (175/2025) que visa promover o uso de Inteligência Artificial (IA) para a prevenção, monitoramento e resposta a desastres climáticos. O projeto foi discutido na terça-feira (11), após eventos devastadores em Rio Bonito do Iguaçu e outras localidades da região Centro-Sul.
Importância da tecnologia na prevenção de desastres
A deputada ressaltou que a proposta busca não apenas mitigar os danos causados por eventos extremos, como enchentes e deslizamentos, mas também antecipar riscos. “Com a Inteligência Artificial e o bom uso da tecnologia, teremos a possibilidade de prever riscos com mais precisão”, afirmou Maria Victoria, enfatizando a capacidade de emitir alertas antecipados e organizar respostas mais rápidas e coordenadas.
O objetivo do projeto é permitir que o Paraná passe a agir proativamente, evitando que as ações sejam tomadas apenas após a ocorrência de tragédias. A deputada enfatizou que a IA não deve substituir a ação humana, mas sim potencializar a atuação do Governo do Estado e das Defesas Civis municipais.
Proposta de monitoramento e gestão integrada
O projeto estabelece que o Estado utilize tecnologia para realizar estudos de vulnerabilidade climática e formas de adaptação. Além disso, propõe a criação de um sistema permanente de alerta para desastres climáticos, definindo metas e ações para enfrentar esses eventos. A ideia é promover uma gestão integrada que envolva a Defesa Civil, prefeituras e órgãos técnicos.
Requião Filho (PDT), coautor da proposta, complementou que a aplicação da tecnologia permitirá um monitoramento mais eficiente e ágil dos fenômenos climáticos. “O Paraná precisa ser um Estado atento, que integra conhecimento científico e políticas públicas”, afirmou, destacando a importância da tomada de decisões baseadas em dados.
Parcerias e impacto social
O projeto também visa criar uma estrutura de resposta sustentável ao estabelecer parcerias com universidades, empresas de tecnologia e instituições de pesquisa. Isso permitirá que o sistema se abasteça com dados em tempo real, facilitando a tomada de decisões. Além de prevenir danos materiais, o PL prevê o monitoramento de impactos ambientais e de saúde pública causados pela poluição atmosférica, desmatamento e mudanças climáticas.
A proposta, portanto, não é apenas uma resposta a desastres, mas uma iniciativa abrangente que busca integrar tecnologia na gestão de riscos climáticos, melhorando a qualidade de vida da população paranaense. A discussão sobre o projeto segue na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde sua viabilidade e implementação serão analisadas.
Fonte: www.assembleia.pr.leg.br
Fonte: Orlando Kissner/Alep


