O que um ex-veterano da empresa revela sobre o processo seletivo

Trabalhar na Nintendo é um desafio, com um processo seletivo rigoroso que exige não apenas conhecimento, mas uma verdadeira paixão por jogos.
Aos poucos, a Nintendo se tornou uma referência em jogos de qualidade, mas trabalhar na Big N é um verdadeiro desafio. Pouquíssimos desenvolvedores conseguem passar pelas etapas de seleção, que se tornaram cada vez mais difíceis, especialmente após a polêmica escolha por cartuchos durante a era do Nintendo 64.
Processo seletivo rigoroso
Kuriki Murahashi, professor de Engenharia da Computação, compartilha suas experiências ao tentar uma vaga na Nintendo. Segundo ele, a empresa não exige formação universitária, um contraste com o filtro comum em empresas japonesas que priorizam recém-formados de universidades de elite. O teste online que precede a entrevista é extremamente desafiador, refletindo a necessidade de qualidade que a Nintendo mantém em seus produtos.
Elitização ao longo dos anos
Motoi Okamoto, ex-veterano da Nintendo, afirma que a empresa se tornou academicamente mais elitizada com o tempo. Ele se recorda de seu ingresso em 1999, quando havia poucos formados pela Tōdai na empresa. A migração de desenvolvedores para a Sony, especialmente após a perda de parcerias históricas, levou a Nintendo a buscar talentos que pudessem fortalecer seu desenvolvimento interno.
Foco em talentos apaixonados
Segundo Okamoto, a busca não se limita a diplomas, mas sim a encontrar pessoas com inteligência nativa e uma forte paixão por criar jogos divertidos. Isso se alinha à imagem da marca, que atrai indivíduos motivados a contribuir para a qualidade dos jogos da Nintendo.
A Nintendo continua a ser um símbolo de qualidade na indústria de games, e a exigência em seu processo seletivo reflete sua busca constante por inovação e excelência.