Irmão da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se afasta do governo para se dedicar a projetos pessoais e à campanha de Tarcísio.

Diego Torres, irmão de Michelle Bolsonaro, deixa governo Tarcísio para articular campanha de 2026 e projetos pessoais.
Diego Torres deixa governo de Tarcísio para focar na campanha de 2026
Na última quarta-feira, 26 de novembro de 2025, Diego Torres, irmão da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, anunciou sua saída do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos). A exoneração, que será publicada no Diário Oficial do Estado, foi solicitada pelo próprio Diego, que agora se dedicará a articular a campanha de Tarcísio, visando tanto a reeleição quanto uma possível candidatura à Presidência.
Desde 2023, Diego Torres exercia a função de assessor especial, sendo um dos auxiliares mais próximos de Tarcísio. Sua atuação na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e como intermediário entre o governador e a família Bolsonaro destacava sua importância dentro do governo. Contudo, em conversas com pessoas próximas, Diego manifestou seu desejo de deixar o cargo para dedicar-se a projetos pessoais na área de comunicação e para apoiar sua irmã na estruturação de sua candidatura.
Motivos da saída e impactos na política
Diego Torres mencionou que a decisão de sair do governo não se deu por desavenças com Tarcísio, mas sim por um desejo de mudança. Ele já havia cogitado deixar o cargo em outras ocasiões, citando cansaço, mas avaliou que o final do ano seria o momento ideal para essa transição.
Um interlocutor de Tarcísio afirmou que a saída de Diego deve beneficiar sua irmã, que poderá contar com mais apoio para fortalecer sua candidatura, seja ao Senado pelo Distrito Federal ou em uma chapa presidencial, como candidata a presidente ou vice. Essa mudança ocorre em um contexto político onde as articulações para as eleições de 2026 estão cada vez mais intensas, e Diego deseja estar à frente deste planejamento.
A articulação em torno de Michelle Bolsonaro
Com a saída do governo, Diego terá mais liberdade para trabalhar na campanha de Michelle, que já se posiciona como uma candidata viável em um cenário eleitoral competitivo. A presença de Diego como um articulador político pode ser um trunfo importante, dado seu histórico de relações e influência.
A articulação política de Diego e seu suporte à irmã podem ser decisivos para moldar a estratégia da campanha de 2026. A movimentação de Diego também reflete a preparação da família Bolsonaro para enfrentar os desafios políticos que estão por vir, principalmente em um ambiente onde as alianças e a comunicação são cruciais.
Expectativas para a campanha de 2026
Com a crescente movimentação política, a expectativa é de que Diego e Michelle possam criar uma plataforma sólida de campanha que ressoe com o eleitorado. O ambiente político brasileiro está em constante evolução, e as ações de Diego Torres serão observadas de perto, tanto por aliados quanto por adversários.
Assim, a saída de Diego Torres do governo de Tarcísio não apenas marca uma nova fase em sua trajetória pessoal, mas também pode ter implicações significativas para a política brasileira nas próximas eleições. A articulação de sua irmã, com o apoio dele, pode redefinir a dinâmica eleitoral e trazer novos desafios e oportunidades aos candidatos envolvidos.

