O CEO da SpaceX debateu a natureza do 3I/ATLAS e os riscos de uma colisão em podcast recente.
Elon Musk analisou o cometa 3I/ATLAS e os riscos que ele representa em recente podcast.
Elon Musk e o cometa 3I/ATLAS: uma análise crítica
No recente episódio do podcast The Joe Rogan Experience, exibido em 31 de outubro, Elon Musk, CEO da SpaceX, discutiu o cometa 3I/ATLAS, um corpo celeste que tem gerado curiosidade e especulação desde sua detecção em julho de 2025. Musk fez questão de esclarecer que o 3I/ATLAS é um objeto natural, descartando teorias que o vinculavam a tecnologias alienígenas.
Musk abordou as especulações em torno do 3I/ATLAS, que incluem a possibilidade de que o cometa poderia ser uma espaçonave alienígena. Ele afirmou que não há evidências concretas que sustentem essa ideia e que a leve alteração na trajetória do cometa é comum em corpos celestes, resultante da liberação de gases, um fenômeno conhecido como outgassing. Essa explicação foi reforçada por cientistas da NASA e do SETI, que rapidamente rejeitaram a noção de que o 3I/ATLAS poderia ser artificial.
O impacto potencial de uma colisão com a Terra
Durante a conversa, Rogan e Musk também discutiram o impacto de uma possível colisão do 3I/ATLAS com a Terra. Musk não hesitou em afirmar que um impacto desse porte seria devastador, comparando-o a “obliterar um continente inteiro” e ressaltando que isso poderia resultar na morte da maioria da população humana, se não de todos nós. No entanto, ele enfatizou que não há indícios de que o cometa esteja em rota de colisão com o nosso planeta.
O interesse científico pelo 3I/ATLAS
O 3I/ATLAS é o terceiro visitante interestelar confirmado, após ‘Oumuamua e o cometa Borisov. Cientistas veem esse cometa como uma rara oportunidade de estudar um corpo que, possivelmente, viajou bilhões de anos pela Via Láctea. Essa pesquisa pode fornecer informações valiosas sobre a história do universo e a formação de sistemas planetários.
Musk também respondeu a questionamentos sobre a presença de metais como níquel no cometa. Ele explicou que a riqueza em níquel e cobalto é comum em corpos celestes e que muitos asteroides e cometas são naturalmente compostos por esses metais. Para ele, as alegações de que o níquel no 3I/ATLAS indicariam uma origem artificial são infundadas.
Conclusão: o consenso científico sobre o 3I/ATLAS
Ao final da discussão, Musk reafirmou a posição da comunidade científica, afirmando que o 3I/ATLAS é um cometa que se comporta de acordo com as leis da física conhecidas. Apesar das especulações que circulam nas redes sociais, o fenômeno continua a ser uma importante descoberta astronômica, que contribui para o nosso entendimento sobre o cosmos. A conversa entre Musk e Rogan não só trouxe à tona as preocupações sobre a segurança da Terra, mas também destacou a importância de manter um olhar crítico sobre as informações divulgadas sobre objetos interestelares.
