A Fifa (Federação Internacional de Futebol) realizou nesta sexta-feira o sorteio dos grupos para a Copa do Mundo de 2026, um evento aguardado com grande expectativa. No entanto, a cerimônia também foi palco de controvérsia com a entrega do Prêmio da Paz a Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos. A honraria, criada pela entidade, gerou debates e questionamentos sobre os critérios de seleção.
O Prêmio da Paz, segundo a Fifa, destina-se a reconhecer “indivíduos que realizaram ações excepcionais e extraordinárias pela paz”. A escolha de Trump para receber a distinção surpreendeu muitos, considerando seu histórico político e declarações controversas ao longo de sua carreira. A presença do ex-presidente e a entrega do prêmio dominaram as discussões em torno do sorteio.
Visivelmente honrado com a homenagem, Trump discursou sobre os feitos de seu governo, alegando ter promovido a paz em diversas regiões do mundo. “É realmente uma das maiores honras da minha vida. Salvamos milhões e milhões de pessoas, o Congo é um exemplo”, afirmou o ex-presidente, mencionando ainda supostos esforços de seu governo para evitar conflitos em outras nações.
Além do prêmio, a relação entre Trump e o presidente da Fifa, Gianni Infantino, também chamou a atenção. Em um encontro anterior na Casa Branca, Infantino presenteou Trump com a taça da Copa do Mundo, brincando sobre quem teria permissão para tocá-la. “Como você é um vencedor, você pode tocá-lo”, disse Infantino, em um gesto que muitos interpretaram como um sinal de apoio ao ex-presidente.
A proximidade entre Infantino e Trump, juntamente com a entrega do Prêmio da Paz, levanta questionamentos sobre a politização da Fifa e o uso de sua imagem para promover figuras controversas. O evento certamente reacendeu o debate sobre o papel do esporte e suas responsabilidades sociais e políticas.
Fonte: http://esporte.ig.com.br
