Donald Trump confirmou ter mantido uma conversa telefônica recente com o presidente venezuelano Nicolás Maduro, em um momento de crescente tensão entre os dois países. A revelação, inicialmente divulgada pelo The New York Times, ocorre em meio a acusações de Maduro de que os EUA usam o combate ao narcotráfico como pretexto para uma intervenção militar. A Casa Branca não detalhou o conteúdo da conversa, mas Trump minimizou a importância do diálogo, descrevendo-o como “uma ligação telefônica, nem boa, nem ruim”.
O governo americano acusa Maduro de liderar um cartel de drogas e intensificou sua presença militar no Caribe nos últimos meses. O deslocamento de forças, incluindo um porta-aviões, elevou a tensão com Caracas. Paralelamente à confirmação do diálogo, Trump adotou uma postura mais agressiva em relação à Venezuela, declarando que o espaço aéreo do país deveria ser considerado “fechado”.
Apesar de não ameaçar explicitamente com o uso da força militar, Trump afirmou que ações “por terra” para conter o narcotráfico venezuelano devem começar “muito em breve”. A escalada retórica reacende o debate sobre uma possível intervenção americana na Venezuela, embora membros do Congresso minimizem essa possibilidade.
O congressista republicano Markwayne Mullin, do Comitê das Forças Armadas do Senado, declarou à CNN que Maduro teve a “oportunidade de sair” do poder e buscar refúgio em outro país. No entanto, Mullin negou planos de uma ofensiva militar dos EUA, afirmando que o objetivo é “proteger nossa própria costa”. A situação permanece tensa, com o futuro das relações entre EUA e Venezuela incerto.
Fonte: http://jovempan.com.br

