Num domingo de expectativas elevadas no Allianz Parque, Palmeiras e Cruzeiro empataram em 0 a 0, um resultado que, apesar de manter o Verdão na liderança, deixou um gosto amargo para ambas as equipes. O jogo, marcado por 41 faltas e poucas chances claras, refletiu a tensão em campo, com os dois times buscando consolidar suas posições na tabela. A derrota do Flamengo no dia anterior havia aberto a porta para o Palmeiras ampliar sua vantagem, enquanto o Cruzeiro vislumbrava retornar à disputa pelo título.
O empate garantiu ao Palmeiras a liderança com 62 pontos, um a mais que o Flamengo. No entanto, a equipe paulista esperava um resultado mais expressivo diante de sua torcida. Já o Cruzeiro, em terceiro lugar, agora se encontra a cinco pontos do líder, vendo a distância para o topo aumentar. A partida foi especialmente frustrante para os mineiros, que buscavam diminuir a diferença e se manter na briga.
A partida também foi marcada por lances polêmicos que geraram intensos debates. Um gol anulado de Sosa, do Palmeiras, por falta em Cássio, reacendeu discussões sobre a interpretação das regras em lances envolvendo goleiros. Segundo a regra, o goleiro tem o controle da bola quando ela está entre suas mãos e o corpo, mas o lance gerou controvérsia.
Outro momento de tensão envolveu uma entrada de Gustavo Gómez em Wanderson, do Cruzeiro. A arbitragem, após revisão no VAR, optou por não expulsar o zagueiro palmeirense, decisão que irritou os cruzeirenses. O lance resultou na substituição do ponta celeste, evidenciando a força do choque. O árbitro Rafael Klein considerou que a jogada não era passível de cartão vermelho.
Para completar a noite tensa, um torcedor do Palmeiras arremessou uma garrafa em Cássio ao final da partida. O incidente pode acarretar em punições para o clube paulista, incluindo a perda de mandos de campo, caso a Procuradoria do STJD apresente denúncia. O episódio mancha a partida e levanta questões sobre a segurança nos estádios.
Fonte: http://jovempan.com.br
