O governo dos Estados Unidos intensificou a pressão sobre o Brasil ao revogar o visto do Advogado-Geral da União (AGU), Jorge Messias, conforme noticiado pela agência Reuters. A medida surge em um momento de crescente tensão diplomática entre os dois países.
Esta ação ocorre após a administração do presidente Donald Trump anunciar sanções, baseadas na Lei Magnitsky, contra Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e o instituto Lex, ligado à família do magistrado. O Departamento do Tesouro americano justificou a medida, que implica o congelamento de bens sob jurisdição dos EUA e restrições a transações financeiras internacionais.
Vale lembrar que o próprio ministro Alexandre de Moraes já havia sido alvo de sanções similares sob a Lei Magnitsky em 30 de julho. A nova decisão contra sua esposa e o advogado-geral da União sugere uma escalada na disputa entre os governos.
Em resposta às sanções anteriores, o ministro Alexandre de Moraes classificou a ação do governo Trump como uma “agressão injusta”. A revogação do visto de Jorge Messias adiciona um novo capítulo a essa contenda diplomática, cujos desdobramentos permanecem incertos.
Ainda não há informações sobre os motivos específicos que levaram à revogação do visto de Messias, nem sobre as possíveis consequências para as relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos. O caso segue sendo acompanhado de perto pela imprensa e por analistas políticos.