Três milhões de dólares serão enviados ao país caribenho

EUA anunciaram ajuda de três milhões de dólares para Cuba, atingida pelo furacão Melissa.
Em 2 de novembro de 2025, os Estados Unidos anunciaram uma ajuda humanitária de três milhões de dólares (R$ 16 milhões) para os cubanos que sofreram os efeitos do furacão Melissa, que devastou várias províncias do leste da ilha. O Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental do governo americano revelou que está coordenando a distribuição da ajuda com a Igreja Católica, visando atender diretamente os cidadãos mais afetados. Apesar do histórico embargo econômico, as autoridades dos EUA manifestaram apoio ao povo cubano, destacando a importância da assistência nesse momento crítico.
Impactos do furacão Melissa
O furacão Melissa, que causou estragos significativos em regiões da Jamaica e no Haiti, deixou cerca de 60 mortos no Caribe e afetou drasticamente o leste de Cuba, resultando em inundações e danos estruturais severos. O governo cubano evacuou preventivamente mais de 700.000 pessoas. Até o momento, não foram reportadas vítimas fatais, mas as consequências incluem desabamentos, cortes de energia elétrica e a devastação de colheitas, o que poderá agravar a situação alimentar na região.
Resposta internacional
Além da ajuda dos Estados Unidos, países como Venezuela e México já enviaram assistência a Cuba, assim como diversas agências da ONU. O secretário de Estado americano, Marco Rubio, reiterou que a ilha faz parte da iniciativa de ajuda humanitária em resposta ao desastre natural. A Igreja Católica, que frequentemente atuou como mediadora nas relações entre os EUA e Cuba, desempenha um papel crucial na distribuição da ajuda.
Situação política
O contexto da ajuda humanitária é marcado por tensões políticas, uma vez que Cuba foi incluída na lista de “patrocinadores do terrorismo” por Washington, o que resultou em um endurecimento do embargo. O ex-presidente Joe Biden havia retirado Cuba da lista antes de deixar o cargo, mas sua decisão foi revertida rapidamente por seu sucessor, Donald Trump. A situação continua a ser complexa, com a necessidade de cooperação humanitária em meio a um histórico de adversidade política.


