Falso major é desmascarado após agredir esposa em Minas Gerais

Homem se apresentava como militar, mas foi preso após denúncias de violência doméstica

Falso major é desmascarado após agredir esposa em Minas Gerais
Falso major foi preso após denúncia. Foto: Reprodução/TV Globo

Um homem se apresentou como major do Exército e foi desmascarado após agredir a esposa em Belo Horizonte.

Falso major é desmascarado após denúncias de violência doméstica

Uma denúncia anônima de violência doméstica levou à prisão de André Lefon Ribeiro de Souza Martins, de 24 anos, em Belo Horizonte, Minas Gerais, no dia 20 de novembro de 2025. O homem se apresentava como major do Exército, mas acabou desmascarado após ameaçar sua esposa. Durante a abordagem, os policiais descobriram que ele não era militar de carreira e apenas havia cumprido o serviço militar obrigatório.

A situação foi ainda mais complicada pelo fato de André ter se casado com a vítima há cerca de dois meses, utilizando uma certidão falsa. O casamento foi celebrado por um amigo, que se passou por juiz de paz. O pai da vítima, presente no momento da abordagem policial, contestou as alegações de André, afirmando que ele costumava afirmar que integrava a Inteligência do Exército e que havia sido recentemente promovido.

Investigação de estelionato e fraudes

Além da violência doméstica, a farsa de André se estende a um esquema de estelionato. Ele dizia à esposa e sua família que havia sido aprovado em um processo seletivo da Interpol e pedia dinheiro para fazer um curso obrigatório, arrecadando mais de R$ 50 mil. A Polícia Militar, ao realizar a busca na residência do casal, apreendeu diversos itens que reforçam a suspeita de fraude, incluindo um simulacro de arma de fogo, distintivos falsos e documentos públicos falsificados.

Histórico criminal e consequências

Esta não é a primeira vez que André se envolve em problemas com a justiça. Em 2022, ele havia sido preso em Varginha por se passar por médico. Agora, enfrenta acusações de falsificação de documento público, estelionato, usurpação de função pública e uso indevido de uniforme militar. Após pagar uma fiança de R$ 3 mil, a Justiça concedeu liberdade provisória a André, que deverá usar tornozeleira eletrônica por 120 dias e manter uma distância mínima de 200 metros da vítima.

Conclusão

O caso de André Lefon Ribeiro de Souza Martins evidencia não apenas a gravidade da violência doméstica, mas também os riscos associados a fraudes que envolvem a usurpação de identidades e funções públicas. As investigações continuam, e as autoridades alertam a população sobre a importância de denúncias de comportamentos suspeitos que possam esconder crimes mais graves.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: Reprodução/TV Globo

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