A trajetória da família Scheffer no agronegócio brasileiro

Conheça como essa família construiu um império bilionário no setor agrícola

A trajetória da família Scheffer no agronegócio brasileiro
A família Scheffer e sua trajetória no agronegócio. Foto: Divulgação — Foto: Foto; Divulgação

Descubra como a família Scheffer se tornou um dos maiores impérios do agronegócio brasileiro.

A família Scheffer e sua origem no agronegócio

A história da família Scheffer é um exemplo claro de como a resiliência e a visão empreendedora podem transformar pequenos agricultores em líderes do agronegócio brasileiro. Nos anos 70, em São Miguel do Iguaçu (PR), a família, oriunda do Rio Grande do Sul, cultivava apenas 65 hectares. O início foi desafiador, incluindo a destruição da primeira indústria por um incêndio, mas a determinação os manteve firmes.

O convite que mudou tudo

O verdadeiro ponto de virada aconteceu em 2 de junho de 1982, quando André Maggi, um agricultor renomado e tio dos irmãos Scheffer, os convidou para se mudarem para Rondonópolis (MT). Essa mudança foi decisiva para a construção do império agrícola que conhecemos hoje. Ao se juntarem ao tio na administração da Fazenda Bom Futuro, os irmãos estavam prestes a iniciar uma jornada que os levaria ao status de bilionários, conforme listado pela Forbes em 2014.

Crescimento e diversificação dos negócios

A família Scheffer se dividiu em duas frentes de negócios: o Grupo Bom Futuro, fundado por Eraí, Elusmar e Fernando, focado na produção em larga escala, e o Grupo Scheffer, liderado por Elizeu, que priorizou a tecnologia e a diversificação. O Grupo Bom Futuro cresceu rapidamente, adotando práticas inovadoras como o plantio direto e expandindo sua área de cultivo para mais de 615 mil hectares, produzindo milhões de toneladas de grãos anualmente.

Desafios e polêmicas enfrentados

Entretanto, o sucesso não veio sem desafios. O Grupo Bom Futuro enfrentou investigações por desmatamento ilegal e a construção de um aeroporto em área pública, o que gerou controvérsias em torno da ética de suas práticas. Em paralelo, o Grupo Scheffer se destacou pela sustentabilidade, sendo pioneiro na emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e expandindo suas operações até a Colômbia.

O futuro sob nova liderança

Atualmente, a nova geração já assume responsabilidades na condução dos negócios. Guilherme Scheffer, no Grupo Scheffer, traz uma abordagem moderna e visível, enquanto Cleverson Scheffer, no Bom Futuro, adota um estilo mais discreto e estratégico. Com a combinação de inovação e respeito às tradições, a família Scheffer continua a ser uma força dominante no agronegócio brasileiro, provando que a visão e a coragem são fundamentais para o sucesso.

Conclusão

A trajetória da família Scheffer ilustra não apenas o crescimento do agronegócio brasileiro, mas também os desafios e as controvérsias que vêm com esse sucesso. Eles representam um capítulo importante na história agrícola do Brasil, sendo um exemplo de como a estratégia e a adaptabilidade são cruciais em um setor em constante evolução.

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