Críticas à venda de produtos inapropriados marcam o pedido

O governo francês pediu à União Europeia que tome medidas contra a plataforma Shein, criticada pela venda de bonecas sexuais com aparência infantil.
No dia 6 de novembro de 2025, a França pediu à União Europeia que punisse a plataforma Shein, criticada pela venda de bonecas sexuais com aparência infantil. O governo francês, através do ministro Jean-Noël Barrot, ativou na quarta-feira (5) um procedimento para suspender a plataforma, que infringe “de forma evidente” as normas do bloco.
Críticas e investigações
O ministro Barrot destacou que a França deseja ações mais contundentes da UE contra a empresa, que começou suas operações na China e hoje está baseada em Singapura. Em fevereiro de 2025, a Comissão Europeia iniciou investigações sobre a Shein por suspeitas de que a empresa não adota medidas adequadas para impedir a venda de produtos ilegais.
Ações da Comissão Europeia
A Comissão Europeia já manifestou que leva o caso “muito a sério” e que tomará medidas, se necessário. O porta-voz Thomas Régnier enfatizou a gravidade da situação, mencionando a preocupação com a venda de bonecas de caráter pedopornográfico.
Consequências para a Shein
As autoridades francesas deram 48 horas para a Shein retirar produtos considerados proibidos antes de exigir a suspensão do site. Em resposta, o diretor executivo Donald Tang assegurou o compromisso de respeitar as leis francesas. A França já impôs multas que somam 191 milhões de euros à Shein por diversas violações de legislação, incluindo questões relacionadas a cookies e informações enganosas.


