Destruição e consequências catastróficas em várias ilhas do Caribe

O furacão Melissa deixou pelo menos 49 mortos no Haiti e na Jamaica, além de devastar Cuba. Mudanças climáticas intensificaram sua força.
Furacão Melissa
Em 31 de outubro de 2025, o furacão Melissa, o pior do Atlântico em quase um século, deixou pelo menos 49 mortos — 30 no Haiti e 19 na Jamaica. O fenômeno devastou partes de Cuba, enquanto avançava pelo Caribe em direção às Bermudas. O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) destacou que as enchentes devem diminuir nas Bahamas, que suspenderam o alerta de furacão, mas podem continuar em Cuba, Jamaica, Haiti e República Dominicana.
Impactos e destruição
A força destrutiva do furacão foi intensificada por mudanças climáticas, conforme análise do Imperial College de Londres. No Haiti, as fortes chuvas causaram a morte de 30 pessoas, incluindo 10 crianças, com 20 desaparecidos. As enchentes repentinas no sudoeste do país foram responsáveis pela maioria das mortes. Na Jamaica, a ministra da Informação, Dana Morris Dixon, confirmou 19 mortos devido ao furacão.
Situação em Cuba
A passagem de Melissa agravou a crise econômica em Cuba, onde a tempestade causou desabamentos e destruição de telhados. Em Santiago de Cuba, a cidade ficou sem energia elétrica e cerca de 735 mil pessoas foram deslocadas. O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, declarou que houve danos extensos, mas sem mortes registradas.
Resposta internacional
O governo dos Estados Unidos anunciou o envio de equipes de resgate para Jamaica, Haiti, República Dominicana e Bahamas, oferecendo ajuda a Cuba. O secretário de Estado, Marco Rubio, afirmou que estão prontos para fornecer ajuda humanitária. O Reino Unido prometeu cerca de 3,3 milhões de dólares em ajuda emergencial. O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, anunciou o envio de três aviões com ajuda humanitária para a Jamaica.


