As despesas do governo Lula com viagens e diárias em 2025 atingiram a marca de R$ 1,41 bilhão até 17 de outubro, resultando em uma média diária de quase R$ 5 milhões. Os dados foram extraídos do Portal da Transparência do governo federal, revelando um aumento significativo em relação a gestões anteriores. A análise detalhada dos números levanta questionamentos sobre a alocação de recursos públicos e a priorização de despesas.
De acordo com o levantamento, a maior parte dos gastos, cerca de R$ 1,21 bilhão (86%), foi destinada a viagens nacionais. Os 14% restantes, equivalentes a R$ 192,8 milhões, foram utilizados em viagens internacionais. É importante ressaltar que esses valores não incluem os gastos diretos do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, o que sugere que o custo total das viagens oficiais pode ser ainda maior.
Em termos de ministérios, a pasta de Justiça e Segurança Pública, liderada por Ricardo Lewandowski, lidera a lista dos maiores gastadores, com R$ 339,9 milhões em despesas com viagens. Em seguida, aparecem o Ministério da Defesa, com R$ 220 milhões, e o Ministério da Educação, com R$ 197 milhões. Essa concentração de gastos em determinados ministérios pode indicar áreas prioritárias para o governo, mas também suscita debates sobre a necessidade de otimização de recursos.
Ao comparar com o governo anterior, liderado por Jair Bolsonaro, observa-se um aumento notável nos gastos com viagens. No primeiro ano do governo Bolsonaro, em 2019, o valor total gasto foi de R$ 1,26 bilhão, enquanto no primeiro ano do governo Lula, em 2023, essa quantia saltou para R$ 2,28 bilhões, representando um aumento de 80%.
“Na comparação entre a média de gastos por dia entre as duas gestões, o governo Lula registrou, até agora, cerca de R$ 5,9 milhões de recursos públicos usados diariamente com viagens”, aponta o levantamento original. Em contrapartida, a média diária de gastos durante os quatro anos do governo Bolsonaro foi de R$ 2,84 milhões, evidenciando uma diferença de 51,8%. Os números expõem um contraste marcante nas políticas de gastos entre as duas administrações.
Fonte: http://vistapatria.com.br
