Uma britânica de 35 anos, identificada como Laura McPherson, orquestrou uma fraude elaborada que durou mais de uma década, fingindo estar à beira da morte devido a múltiplos tipos de câncer. O objetivo? Drenar os recursos financeiros de seu namorado.
Durante anos, Laura alegou sofrer de câncer cervical, nos ovários, no cólon, intestino e mama. Essa teia de mentiras a permitiu explorar a boa fé de seu parceiro de forma cruel e calculista.
Segundo o DailyMail, a farsa garantiu a Laura cerca de 25 mil libras, o equivalente a R$ 179 mil, provenientes de seu namorado, Jon Leonard. O dinheiro, ao invés de ser usado para tratamento médico, financiou uma vida de luxo.
Ela usou o dinheiro para realizar implantes de silicone e outros procedimentos estéticos. Além disso, convenceu Jon a presenteá-la com viagens luxuosas, como um resort na Áustria, e um Rolex avaliado em R$ 215 mil, celebrando suas supostas vitórias contra a doença.
A fraude se estendia ao ambiente profissional, já que Laura trabalhava na empresa de marketing do namorado. “Ela usava da falsa doença para faltar reuniões e compromissos de trabalho”, revelou uma fonte próxima, demonstrando a frieza e o cálculo por trás de suas ações.
A máscara de Laura começou a ruir quando Jon recebeu mensagens de antigos colegas de escola dela. As mensagens revelavam que ela já simulava ter câncer desde a adolescência, revelando um padrão de comportamento perturbador. Segundo o empresário, Laura é uma “mentirosa compulsiva” e chegou a mentir para a própria filha sobre o diagnóstico.
“Jon descobriu a mentira após receber mensagens de ex-colegas de turma de Laura. De acordo com eles, a mulher fingia que tinha câncer desde a época em que estava na escola”, disse Jon, descrevendo Laura como uma ‘mentirosa compulsiva’.
O caso serve como um alerta sobre os limites da confiança e a capacidade de indivíduos inescrupulosos de manipular as emoções alheias em busca de ganho financeiro. O sofrimento causado por essa farsa transcende o valor material e atinge a esfera da confiança e da integridade emocional.
Fonte: http://massa.com.br