Conflito resulta em mortes de membros do cartel
Cinco membros do Clã do Golfo, o maior cartel de drogas da Colômbia, foram mortos em confrontos com militares no dia 29 de outubro de 2025, no departamento de Antioquia.
No dia 29 de outubro de 2025, cinco membros do Clã do Golfo, o maior cartel de drogas da Colômbia, foram mortos em confrontos com militares no departamento de Antioquia. O governo, liderado pelo presidente Gustavo Petro, intensifica a ofensiva contra essa organização, em meio a tentativas de diálogo realizadas no Catar.
Conflito e poder do Clã do Golfo
O Exército colombiano informou que os combates resultaram na morte dos narcotraficantes em uma região onde o cartel controla jazidas ilegais de ouro, que se tornaram a principal fonte de financiamento, segundo especialistas. O Clã do Golfo, que se autodenomina Exército Gaitanista da Colômbia (EGC), tem um histórico de conflitos com as forças de segurança que remonta à primeira década deste século.
Negociações e desmobilização
Delegados do governo e representantes do Clã concluíram em setembro uma série de reuniões com o objetivo de negociar a desmobilização do grupo. No entanto, os narcotraficantes condicionam o desarmamento à concessão de benefícios judiciais e garantias de segurança. O chefe negociador do governo, Álvaro Jiménez, informou que o governo não considera uma trégua neste momento.
Estrutura e lideranças do cartel
Atualmente, o Clã do Golfo conta com entre 6 mil e 7 mil membros. O principal líder, Otoniel, foi extraditado para os Estados Unidos em 2022, e agora o comando está sob a responsabilidade de Chiquito Malo. O fortalecimento do cartel é atribuído a alianças com forças de segurança, políticos e organizações internacionais envolvidas no tráfico de cocaína. O governo se mantém firme em sua estratégia de combate ao narcotráfico, diante das ameaças impostas por esta poderosa organização.
