Alunos melhoram notas e socialização após medida

Proibição do uso de celulares nas escolas do Rio de Janeiro leva a melhorias no desempenho escolar e socialização dos alunos.
Cidade-RJ, 2024 — Alunos do Ginásio Educacional Olímpico (GEO) Reverendo Martin Luther King, na Praça da Bandeira, reportaram melhorias significativas em seu desempenho escolar e socialização após a proibição do uso de celulares nas escolas. A medida, adotada pela prefeitura do Rio de Janeiro, visou diminuir a distração dos alunos durante as aulas e foi bem recebida por grande parte da comunidade escolar.
Resultados imediatos
Dados da Secretaria Municipal de Educação revelaram um aumento de 25,7% em matemática e 13,5% em português entre os alunos do ensino fundamental em 2024. A proibição foi implementada no início do ano letivo e os alunos relataram que os recreios voltaram a ser espaços de interação social, ao invés de distrações com jogos e redes sociais.
Adesão familiar e comunidade escolar
A diretora Joana Posidônio Rosa destacou a importância da adesão das famílias, que foi quase total, para o sucesso da medida. Relatos de pais mostram que a situação em casa também melhorou, com crianças mais engajadas em interações sociais e menos dependentes dos celulares. O professor Aluísio Barreto da Silva observou que a medida impactou a dinâmica da sala de aula, permitindo que todos os alunos, incluindo os mais dedicados, prestassem atenção nas aulas novamente.
Impacto no comportamento
Os alunos também notaram mudanças em seu comportamento. A aluna Ana Julia da Silva, por exemplo, mencionou que a proibição a ajudou a entender melhor os limites do que pode ser compartilhado nas redes sociais. Além disso, a medida tem contribuído para um ambiente escolar mais acolhedor, reduzindo casos de bullying e cyberbullying, como afirmou o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha.
Conclusão
A experiência no Rio de Janeiro pode servir de exemplo para outras localidades que enfrentam desafios semelhantes com o uso excessivo de tecnologia entre jovens. O secretário sugere a consideração de restrições adicionais ao uso de redes sociais para menores de 16 anos como um próximo passo no combate à dependência digital.
Notícia feita com informações do portal: agenciabrasil.ebc.com.br