Inep afirma que não houve vazamento de questões do Enem

Presidente do Inep, Manuel Palacios, defende anulação de questões como medida preventiva

Inep afirma que não houve vazamento de questões do Enem
Audiência pública sobre o Enem. Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara

Manuel Palacios, presidente do Inep, nega vazamento de questões do Enem e explica anulação de itens.

Inep nega vazamento de questões do Enem

No dia 2 de outubro de 2023, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Manuel Palacios, declarou em audiência pública que não houve vazamento de questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Durante a audiência na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, Palacios enfatizou que a anulação de três questões, ocorrida após o segundo dia de provas, foi uma medida preventiva.

Segundo Palacios, não houve acesso às questões do Enem antes da aplicação do exame, exceto por aqueles que elaboraram as provas. Ele explicou que o que ocorreu foi uma tentativa de reprodução de itens que foram memorizados por participantes de um pré-teste. “Ninguém viu a prova do Enem antes de sua aplicação”, afirmou.

Anulação de questões e investigação da PF

No Enem de 2023, três questões foram anuladas devido a semelhanças entre as perguntas divulgadas na internet e as que constavam na prova oficial. O Inep esclarece que a divulgação ocorreu a partir do pré-teste, uma etapa em que novas questões são aplicadas experimentalmente antes de serem incluídas no Banco Nacional de Itens (BNI).

O pré-teste é uma ferramenta essencial para a elaboração do Enem, permitindo que as questões sejam ordenadas por nível de dificuldade. Os pré-testes são aplicados a estudantes que estão concluindo o ensino médio ou que recentemente finalizaram essa etapa. Palacios destacou que não é possível realizar um exame como o Enem sem esses testes prévios, que seguem rigorosos itens de segurança.

A importância dos pré-testes para a precisão do exame

No Enem 2023, as provas foram compostas por itens de dez pré-testes diferentes realizados ao longo dos anos. Palacios reiterou que a anulação de algumas questões não afeta a precisão do exame em avaliar a proficiência dos estudantes. Ele explicou que a anulação foi uma ação preventiva para proteger a integridade do Enem, especialmente enquanto a investigação ainda não havia começado.

A Polícia Federal, a pedido do Ministério da Educação, iniciou a Operação Profeta para investigar a possível divulgação antecipada de questões semelhantes às do exame. Esta operação busca apurar a extensão do problema e garantir a lisura do processo de aplicação do Enem.

Conclusão

A fala de Palacios na audiência pública busca assegurar a confiança no Enem e esclarecer ao público que medidas estão sendo tomadas para evitar qualquer tipo de irregularidade. O Inep continua comprometido com a qualidade do exame e a correta avaliação dos estudantes brasileiros.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

Fonte: Zeca Ribeiro/Agência Câmara

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