Inflação prévia de novembro registra alta de 0,20% com impacto das passagens aéreas

IPCA-15 apresenta leve aumento em novembro, superando expectativas do mercado devido ao aumento de preços em passagens.

Inflação prévia de novembro registra alta de 0,20% com impacto das passagens aéreas
Aumento de passagens aéreas impacta inflação. Foto: Carla Carniel — Foto: Carla Carniel)

O IPCA-15 subiu 0,20% em novembro, superando expectativas devido ao aumento nos preços de passagens aéreas.

IPCA-15 apresenta leve alta em novembro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve alta de 0,20% em novembro, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (26). Essa variação veio um pouco acima da mediana das expectativas do mercado, que indicava um aumento de 0,18% para este mês. O fator que mais contribuiu para essa elevação foi o preço das passagens aéreas, que dispararam 11,87%, gerando o maior impacto individual no índice.

Desempenho do IPCA-15 no ano

No acumulado do ano, o IPCA-15 registra uma alta de 4,15%. Nos últimos 12 meses, a taxa alcançou 4,50%, o que representa uma queda em relação aos 4,94% observados no período anterior. Para comparação, o IPCA-15 do mês de novembro de 2024 foi de 0,62%, revelando uma tendência de desaceleração na inflação quando se observa um período mais longo.

Principais contribuintes para a variação

O grupo de Despesas pessoais foi o que apresentou a maior variação do mês, com uma alta de 0,85%, sendo responsável pelo maior impacto no índice geral. As altas em hospedagem e pacotes turísticos foram significativas, contribuindo com 0,03 e 0,02 ponto percentual, respectivamente. Outros segmentos que influenciaram o índice foram Saúde e cuidados pessoais e Transportes, ambos com impacto de 0,04 ponto percentual. A variação nos planos de saúde, que aumentaram 0,50%, foi um destaque no setor de saúde.

Queda nos combustíveis e alimentos

Apesar do aumento em passagens aéreas, os preços dos combustíveis recuaram 0,46%, com quedas em etanol, gasolina e diesel. A alimentação e bebidas também subiram 0,09% após cinco meses de retração, com destaque para a alta de produtos como batata inglesa e óleo de soja, enquanto itens como leite longa vida e arroz continuaram em queda.

Variações regionais

Entre as regiões analisadas, dez das onze áreas apresentaram alta. Belém, sede da COP30, teve a maior variação, com 0,67%, impulsionada pelo aumento nas hospedagens e passagens aéreas. Por outro lado, Belo Horizonte registrou a menor variação, com -0,05%, devido à queda nos preços de gasolina e frutas.

Expectativas futuras

O IPCA-15 serve como uma prévia da inflação oficial medida pelo IPCA cheio, que possui uma meta de 3,0%, com variação de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. A expectativa é que os dados futuros continuem a ser monitorados de perto, principalmente em relação aos preços de serviços e bens essenciais que impactam diretamente o consumidor brasileiro.

Fonte: www.infomoney.com.br

Fonte: Carla Carniel)

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