Entidade solicita ao governo Trump que fortaleça exportações de carne

Instituto da Carne dos EUA solicita ao governo Trump a remoção de barreiras que restringem exportações de carne.
No dia 31 de agosto de 2023, em São Paulo, o Instituto da Carne dos Estados Unidos (Meat Institute) solicitou ao governo de Donald Trump que mantenha o impulso da política comercial “America First” e avance na remoção de barreiras que continuam a restringir as exportações americanas de carne bovina, suína e de aves. Em documento enviado ao Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR), a entidade listou entraves sanitários, tarifários e burocráticos que limitam o crescimento das vendas externas, mesmo após avanços recentes em mercados como Europa e Sudeste Asiático.
Desafios enfrentados pelo setor
Julie Anna Potts, presidente e CEO do Instituto, destacou que o potencial de exportação da indústria é limitado por barreiras sanitárias injustificadas, tarifas proibitivas e exigências onerosas de registro e aprovação de plantas exportadoras. Entre os principais problemas mencionados, o Meat Institute citou o descumprimento da China em relação ao Acordo de Fase Um e a manutenção de tarifas retaliatórias sobre a carne americana. Além disso, as restrições regulatórias ainda dificultam exportações para Taiwan e existem barreiras persistentes em países do Sudeste Asiático.
Importância das exportações para a economia
A entidade também expressou preocupação com as políticas restritivas da União Europeia e do Reino Unido, além de ressaltar a necessidade de reforçar a cooperação sanitária internacional. Potts elogiou a administração Trump pela reativação da política comercial voltada ao setor agropecuário, destacando que a agenda “America First” revitalizou a política de comércio exterior dos EUA. Segundo a entidade, as exportações são essenciais para a sustentabilidade da cadeia produtiva e o fortalecimento do agronegócio americano, agregando valor a cada animal produzido.
Conclusão
A importância das exportações de carne suína e bovina para a economia americana é significativa, com contribuições de US$ 64 e mais de US$ 400 por animal, respectivamente. O Instituto da Carne dos Estados Unidos continua a pressionar por mudanças que possam melhorar as condições de exportação e garantir um fluxo comercial mais eficiente.


