Novo projeto prevê isenção para rendimentos de até R$5 mil e taxa mínima para altos rendimentos

Projeto de isenção do Imposto de Renda pode gerar um ganho significativo de R$1,9 bilhões, segundo Robinson Barreirinhas.
Isenção do Imposto de Renda pode gerar R$1,9 bilhões em ganhos
Nesta quarta-feira, 4 de outubro, o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, divulgou informações sobre um novo projeto de lei que visa isentar de Imposto de Renda as pessoas que recebem até R$5 mil por mês. A proposta, que já foi aprovada pelo Congresso Nacional no início de novembro, promete gerar um saldo positivo de R$1,9 bilhões.
Novas diretrizes para a tributação
O projeto não apenas isenta os rendimentos menores, mas também estabelece uma taxação mínima de até 10% sobre indivíduos com renda anual superior a R$600 mil. Essa medida tem como objetivo compensar a perda de receita que a isenção provocaria, criando um equilíbrio no sistema tributário nacional.
Impactos no endividamento das empresas
Uma das preocupações levantadas por Barreirinhas é que a mudança nas diretrizes tributárias pode incentivar o endividamento das empresas. Com a nova estrutura, a tributação sobre os juros pode ficar inferior à que incide sobre os dividendos, o que pode levar as empresas a buscarem financiamento por meio de dívidas, ao invés de dividendos, para evitar uma carga tributária maior.
Reação do mercado e da sociedade
A proposta de isenção do Imposto de Renda é vista por alguns analistas como uma medida positiva, que pode aliviar a carga tributária para a população de baixa renda. No entanto, há também críticas sobre como essa mudança poderá afetar o equilíbrio fiscal do país e as receitas do governo a longo prazo. Enquanto isso, a sociedade civil aguarda as repercussões dessa nova legislação, que pode alterar significativamente o cenário tributário brasileiro.
Considerações finais
Em suma, a isenção do Imposto de Renda proposta por Barreirinhas vem com a promessa de um saldo positivo de R$1,9 bilhões, mas também levanta questões sobre a sustentabilidade financeira do governo e o impacto nas empresas. Com a aprovação pelo Congresso, a expectativa é que as novas regras sejam implementadas em breve, trazendo mudanças significativas para a economia brasileira.
Fonte: www.infomoney.com.br


