Em um gesto que pode indicar uma mudança na postura norte-coreana, o líder Kim Jong-un expressou, durante um discurso no parlamento no domingo, recordações positivas de suas interações com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A declaração surge em um momento de tensões persistentes na península coreana, com o programa nuclear norte-coreano sendo um ponto central de discórdia.
Kim Jong-un, ao mencionar as “boas lembranças”, reacende a possibilidade de um diálogo entre os dois países. Essa abertura ocorre após um período de estagnação nas negociações sobre a desnuclearização e o alívio das sanções econômicas impostas à Coreia do Norte. A retomada de conversas diretas com os Estados Unidos seria um caminho para amenizar as tensões regionais.
O teor exato do discurso de Kim Jong-un ainda está sendo analisado por especialistas em política externa. A referência a Trump, mesmo que breve, sugere uma estratégia de buscar canais de comunicação abertos. Resta saber se a administração Biden, atual governo dos EUA, responderá a esse aceno de forma favorável.
A Coreia do Norte permanece sob vigilância internacional devido ao seu programa nuclear e de mísseis balísticos. A retomada do diálogo com os Estados Unidos poderia abrir caminho para negociações mais amplas e, potencialmente, para uma resolução pacífica das tensões na região.
Enquanto isso, a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos dessa declaração. A possibilidade de um novo encontro entre Kim Jong-un e um representante dos Estados Unidos, seja Trump ou outro, permanece no radar da diplomacia global.