Operação foi considerada a mais letal da história

Os corpos de 117 mortos na megaoperação realizada no Rio foram liberados pelo IML. A operação, que ocorreu em 28 de outubro, é considerada a mais letal da história.
No dia 2 de novembro de 2025, foram liberados os corpos de 117 mortos na megaoperação realizada nos complexos do Alemão e da Penha, que ocorreu na última terça-feira (28/10). A operação é considerada a mais letal da história do Rio, com um total de 121 mortes, incluindo quatro policiais. A Defensoria Pública do Rio de Janeiro informou que os últimos corpos liberados foram de dois homens do Pará e um de Santa Catarina.
Contexto da operação
A megaoperação visava desarticular a estrutura do Comando Vermelho (CV), principal facção do tráfico no estado. O governo do estado considerou a operação um marco no enfrentamento ao crime organizado. O governador destacou que quatro policiais foram mortos por narcoterroristas, sendo dois civis e dois militares. A operação também resultou na apreensão de armamentos pesados que a organização criminosa utilizava.
Detalhes sobre os mortos
Dos 121 mortos, 59 tinham mandados de prisão pendentes e 97 apresentavam histórico criminal extenso. Embora 17 não tivessem passado pela polícia, 12 deles demonstravam indícios de envolvimento com o tráfico em redes sociais. A identidade de 115 das 117 vítimas foi confirmada pela investigação, gerando uma análise sobre a composição dos mortos e suas atividades criminosas.
Implicações e próximos passos
A Defensoria Pública continua a acompanhar o caso, prestando assistência às famílias das vítimas. Com a operação encerrada, as autoridades devem avaliar as consequências e o impacto na segurança pública do Rio de Janeiro, que ainda busca uma sensação de segurança efetiva após eventos tão trágicos.
Notícia feita com informações do portal: www.metropoles.com




