Malafaia Ataca Moraes Após Prisão de Bolsonaro, Apontando Suposta Manobra no Caso Banco Master

O pastor Silas Malafaia usou suas redes sociais neste sábado para questionar a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, detido sob acusação de tentar violar sua tornozeleira eletrônica. Malafaia acusou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de usar a prisão como cortina de fumaça para desviar a atenção de investigações em curso envolvendo o Banco Master. A declaração acende um novo foco de tensão no cenário político.

Segundo Malafaia, a prisão de Bolsonaro seria uma estratégia para abafar o escândalo do Banco Master, que envolve suspeitas de fraude financeira na ordem de R$ 12 bilhões. Ele alega que familiares de Moraes atuam como advogados ligados ao caso. “Ele [Moraes] está desviando o foco da roubalheira do Banco Master, do corrupto, que roubou mais de R$ 12 bilhões, cuja mulher de Alexandre Moraes e os filhos são advogados e um monte de gente grande em Brasília envolvida”, escreveu o pastor em sua conta no X (antigo Twitter).

As investigações da Polícia Federal apontam que o Banco Master teria comercializado carteiras de crédito fictícias com o BRB (Banco de Brasília), causando um prejuízo bilionário por meio de títulos sem lastro real. Daniel Vorcaro, presidente da instituição financeira, foi preso no início da semana no âmbito da operação. O caso ganhou grande repercussão na mídia e no meio político.

Malafaia também criticou a justificativa da prisão preventiva de Bolsonaro, argumentando que a convocação de uma vigília pelo senador Flávio Bolsonaro não seria motivo para a detenção do ex-presidente. “Quer dizer que o Flávio convoca uma vigília de oração e Bolsonaro é preso. Quer dizer que convocar manifestação pacífica é motivo de prender o outro, que não tem nada com isso?”, questionou o pastor.

Ademais, o líder religioso questionou a legalidade do processo que condenou Bolsonaro a mais de 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado. Ele classificou a decisão como “covarde” e criticou a atuação de Moraes como relator do caso, citando o artigo 254 do Código de Processo Penal. A polêmica reacende o debate sobre a atuação do STF e seus limites.

Fonte: http://www.conexaopolitica.com.br

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