Preços em alta e demanda externa impulsionam o setor pecuário

O mercado do boi gordo encerrou a segunda-feira com altas em várias regiões, impulsionado por exportações.
O mercado físico do boi gordo encerrou a segunda-feira (8) com variações positivas em várias praças, destacando Minas Gerais onde a arroba subiu 0,72%, cotada a R$ 304,17. O cenário de preços firmes é apoiado pela oferta ajustada e escalas curtas, em torno de 7 dias úteis. A média do indicador DATAGRO dos últimos cinco dias ficou em R$ 311,26/@.
Valorização nas cotações
Na B3, o contrato com vencimento em dez/25 também valorizou, com alta de 0,38% em relação ao dia anterior, negociado a R$ 330,65/@. Apesar da desaceleração no consumo interno, o escoamento da carne permanece satisfatório. Entre segunda e quinta-feira, o boi gordo e o “boi China” registraram alta de R$ 4,00/@, enquanto a novilha subiu R$ 1,00/@.
Exportações em alta
As exportações brasileiras de carne bovina atingiram 352 mil toneladas em setembro de 2025, o maior volume mensal da série histórica, representando um aumento de 31,1% em relação a setembro de 2024. A receita somou US$ 1,9 bilhão, um crescimento de 18,4% em um ano, consolidando o Brasil como líder global nas exportações de carne bovina.
Tendências futuras
Analistas destacam que a dificuldade em encontrar animais prontos para o abate e a retomada das chuvas sustentam o cenário de preços firmes no curto prazo. O “boi China” foi negociado a R$ 316,00/@, com ágio de R$ 5,00/@, refletindo a demanda externa robusta. Com a expectativa de continuidade nesse crescimento, o setor se prepara para novos desafios e oportunidades no mercado internacional.



