Gabriela Rodrigues, de 22 anos, identificou montagem sexual com sua imagem

Gabriela Rodrigues, de 22 anos, acionou a polícia após ser vítima de deepfake sexual em Maceió.
Na noite de 8 de novembro de 2025, em Maceió, a modelo alagoana Gabriela Rodrigues, de 22 anos, foi alvo de um vídeo de deepfake sexual que circulou em um aplicativo de mensagens. A gravação, que mostrava uma montagem envolvendo sua imagem, levou a jovem a registrar um boletim de ocorrência na Delegacia de Crimes Cibernéticos e a contratar um advogado.
Gabriela tomou conhecimento do ocorrido por meio de uma amiga, que a alertou sobre o vídeo. A modelo relatou: “Fiquei sabendo através de uma amiga. Eu estava na academia, ela ligou para mim, dizendo que tinha um vídeo meu que estava rolando. A princípio, não acreditei, mas ao receber o vídeo, percebi o erro da montagem, principalmente pela minha tatuagem”, explicou.
Investigação em andamento
O caso está sob investigação da Delegacia de Crimes Cibernéticos, onde Gabriela já registrou o boletim de ocorrência. O advogado da modelo, Marcondes Costa, destacou que a situação a afetou emocionalmente. “Assim que apareceu o vídeo, ela se posicionou e explicou a situação”, afirmou Costa, ressaltando a gravidade do uso de tecnologias como a inteligência artificial para criar montagens prejudiciais.
Consequências e apoio
Esse incidente levanta questões sobre a segurança na internet e os impactos emocionais do uso indevido de imagens. Gabriela, que teve sua imagem distorcida e associada a conteúdo sexual, busca justiça e espera que as autoridades tomem medidas para coibir esse tipo de crime.
A modelo enfatiza a importância de denunciar situações similares, visando não apenas sua proteção, mas também de outras vítimas que podem estar enfrentando o mesmo problema. A situação destaca a necessidade de conscientização sobre deepfakes e suas implicações legais.
Notícia feita com informações do portal: www.metropoles.com



