Novas prisões na investigação do roubo das joias do Louvre

Cinco suspeitos foram detidos em Paris; valor das joias é estimado em 88 milhões de euros

Novas prisões na investigação do roubo das joias do Louvre
Foto: Promotora de Paris, Laure Beccuau, concede coletiva de imprensa sobre roubo no Louvre

Prisão aconteceu no 16º distrito de Paris e arredores; valor do material roubado é de 88 milhões de euros.

Em 30 de outubro de 2025, cinco novos suspeitos foram detidos na investigação do roubo das joias do Museu do Louvre, avaliadas em cerca de 88 milhões de euros. As prisões ocorreram simultaneamente no 16º distrito de Paris e nos arredores, de acordo com a promotora Laure Beccuau.

Detalhes das prisões

Os detidos foram capturados durante a tarde e a noite de quarta-feira (29), com um deles sendo um dos possíveis ladrões do grupo que realizou o assalto. A promotora destacou que este indivíduo já era alvo dos investigadores e possui provas de DNA que o ligam ao crime. Beccuau também mencionou que os outros quatro detidos podem oferecer informações sobre os detalhes do roubo.

Situação atual da investigação

As buscas realizadas não resultaram na recuperação das joias, que possuem além do valor material, um valor patrimonial e histórico inestimável. A promotora comparou a investigação a um “fio de Ariadne”, enfatizando a necessidade de se manter firme na busca pelas joias desaparecidas.

Detidos anteriores

As últimas detenções ocorreram na mesma noite em que outros dois suspeitos, detidos no sábado anterior, foram formalmente indiciados por roubo organizado e associação criminosa. Esses homens, com cerca de 30 anos, admitiram parcialmente sua participação no assalto. O primeiro detido, de 34 anos e nacionalidade argelina, foi capturado no aeroporto Charles de Gaulle, enquanto o segundo, de 39 anos, foi apreendido em Aubervilliers, onde nasceu. Seus DNAs foram encontrados em itens relacionados ao roubo.

Equipe de investigação

Cerca de 100 investigadores da Brigada de Repressão ao Crime Organizado (BRB) e do Escritório Central de Luta contra o Tráfico de Bens Culturais (OCBC) estão envolvidos na busca pelo quarto ladrão e possíveis cúmplices. Apesar de não haver evidências de cúmplices dentro do museu, a investigação continua em andamento.

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