Tragédia em complexo habitacional deixa 31 desaparecidos após busca dos bombeiros

Os mortos pelo incêndio em Hong Kong já somam 159, com 31 pessoas ainda desaparecidas.
Incêndio em Hong Kong deixa 159 mortos e 31 desaparecidos
O incêndio mais letal da história de Hong Kong resultou na morte de 159 pessoas e deixou 31 desaparecidos. As equipes de bombeiros completaram as buscas nos sete arranha-céus afetados nesta quarta-feira (3/12). A tragédia ocorreu no complexo habitacional Wang Fuk Court, onde corpos foram encontrados nas escadas e próximo ao telhado.
As autoridades locais informaram que a identificação das vítimas, que variam de 1 a 97 anos, se tornou um desafio devido ao estado dos corpos. A polícia revelou que, dos 140 corpos já identificados, 91 são mulheres e 49, homens. O comissário de polícia, Chow Yat-ming, expressou a urgência em recuperar os corpos para que as famílias possam se despedir.
Desafios nas buscas e estado das vítimas
Durante as buscas, os bombeiros enfrentaram dificuldades devido à intensidade do incêndio, que durou mais de 48 horas. A situação das vítimas é alarmante, com alguns corpos encontrados carbonizados. As equipes agora se concentram na recuperação de restos mortais entre os escombros.
Investigação das causas do incêndio
As investigações preliminares indicam que as chamas se espalharam rapidamente devido ao uso de andaimes de bambu e redes de náilon, além de materiais combustíveis utilizados nas fachadas durante reformas recentes. O governo de Hong Kong anunciou a prisão de 18 pessoas ligadas ao caso, e um comitê independente será formado para investigar as causas do incêndio e as reformas que podem ter contribuído para a tragédia.
Respostas do governo e medidas de segurança
Em resposta ao desastre, o chefe do Executivo, John Lee, afirmou que um comitê liderado por um juiz examinará as circunstâncias do incêndio e as reformas nos edifícios. Em 2024, a prefeitura havia garantido aos moradores do Wang Fuk Court que o risco de incêndio era baixo, apesar das preocupações expressas pelos residentes sobre as reformas. O Departamento do Trabalho de Hong Kong está sob pressão para revisar suas avaliações de segurança e como os avisos foram comunicados aos moradores.
A tragédia em Hong Kong destaca a importância de rigorosas normas de segurança em prédios residenciais e a necessidade de uma resposta rápida e eficaz em situações de emergência. As investigações continuarão enquanto a cidade lida com as consequências desta devastadora calamidade.
Fonte: www.metropoles.com
Fonte: Reprodução/X




