Em 2015, o surfista brasileiro Adriano de Souza, carinhosamente conhecido como Mineirinho, escreveu seu nome na história do esporte ao conquistar o título mundial de surfe. Essa vitória não apenas elevou o talento brasileiro a um novo patamar, mas também consolidou o país como uma potência no cenário global do surfe. A conquista de Mineirinho veio logo após o título de Gabriel Medina em 2014, marcando o início de uma era de domínio verde e amarelo nas ondas.
Revisitar esse momento épico é mergulhar em um dos capítulos mais emocionantes do esporte nacional. Mineirinho, com sua garra e determinação, personificou o espírito de luta do atleta brasileiro, inspirando uma geração de surfistas e fãs do esporte. Sua trajetória vitoriosa é um testemunho do talento e da dedicação que impulsionam o Brasil no mundo do surfe.
Adriano de Souza não só foi o primeiro brasileiro a liderar o ranking mundial de surfe, mas também abriu caminho para a chamada ‘Brazilian Storm’, uma onda de talentos que transformou o panorama da modalidade. Patrocinado por grandes marcas como Red Bull e Oakley, Mineirinho demonstrou consistência ao longo da temporada de 2015, culminando com a histórica conquista.
A chave para o título de 2015 foi a regularidade. Adriano Souza se manteve entre os melhores em todas as etapas, demonstrando um alto nível de performance. Um dos momentos mais marcantes foi a vitória no Drug Aware Margaret River Pro, na Austrália, na terceira etapa do circuito, que impulsionou sua campanha rumo ao título mundial.
A final em Billabong Pipe Masters foi um confronto direto com o australiano Mick Fanning. Para garantir o título, Mineirinho precisava superar seu rival. Fanning acabou sendo eliminado por Gabriel Medina nas semifinais, e a classificação de Mineirinho para a final após vencer o havaiano Mason Ho garantiu a conquista antecipada do título mundial para o Brasil.
Mesmo com o título já assegurado, Adriano Souza não diminuiu o ritmo e encarou a final do Pipe Masters com garra. Em um duelo emocionante contra o compatriota Gabriel Medina, Mineirinho levou a melhor, vencendo por 14,07 a 8,50 pontos e coroando sua temporada de forma espetacular. “Vim para cá para tentar levar esse troféu de campeão do mundo para casa, e ser o campeão de Pipe Masters é um sonho de todo surfista. Não tenho nem palavras. Sou abençoado por Deus. É fantástico ser campeão!”, declarou Mineirinho, emocionado, após a vitória.
A campanha vitoriosa de Adriano Souza em 2015, que resultou no título do circuito mundial da WSL (World Surf League), incluiu desempenhos notáveis em diversas etapas. Além da vitória em Margaret River e no Pipe Masters, Mineirinho conquistou o 3º lugar em Gold Coast e na França, além do 2º lugar em Bells Beach e Trestles, demonstrando sua consistência e habilidade em diferentes tipos de ondas.
Atualmente, o Brasil ocupa a quarta posição no ranking mundial de títulos no surfe, com um total de oito conquistas. No entanto, mais do que o histórico, é o desempenho recente que alimenta a esperança dos torcedores em ver o país no topo. Desde 2014, o Brasil tem dominado o cenário mundial do surfe, com títulos conquistados por Adriano de Souza (2015), Gabriel Medina (2014, 2018 e 2021), Ítalo Ferreira (2019), Filipe Toledo (2022 e 2023) e Yago Dora (2025), consolidando o país como uma potência no esporte.
Fonte: http://massa.com.br
