A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, dia 16 de outubro, uma nova etapa da Operação Mafiusi, cumprindo três mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão em Curitiba, Maringá, São Paulo, Santana de Parnaíba, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Ribeirão Pires, Peruíbe e Jardinópolis, todos expedidos pela 23ª Vara Federal da capital paranaense. Entre os alvos está o secretário municipal de Maringá, Carlos Augusto Ferreira, apontado como um dos investigados pela emissora de televisão RPC.
As ordens judiciais incluem ainda o bloqueio de contas, sequestro de imóveis e congelamento de valores em aplicações financeiras, somando aproximadamente R$ 13,9 milhões.
A operação visa desarticular o setor financeiro da organização criminosa investigada, responsável pela contabilidade e movimentação de recursos oriundos do tráfico internacional de drogas. O grupo utilizava métodos variados para ocultar o dinheiro ilícito, valendo-se de uma extensa rede de empresas e pessoas físicas, movimentando grandes quantias em diversas instituições bancárias no Brasil e no exterior.
As novas diligências resultam da análise de documentos e equipamentos apreendidos na primeira fase da Mafiusi, deflagrada em 10 de dezembro de 2024. O material revelou um esquema sofisticado de lavagem de capitais, com uso de câmbio paralelo, operações conhecidas como “dólar-cabo”, além da utilização sistemática de fintechs e companhias de fachada para realizar transações. Os investigados também produziam contratos e notas fiscais falsas com a justificativa de locação de veículos e máquinas, dissimulando a origem do dinheiro.
O avanço das apurações identificou indícios de que a cúpula da organização aplicou parte dos valores obtidos ilegalmente na compra de um clube de futebol, por meio de um intermediário com antecedentes criminais. As provas também indicam a continuidade das exportações de cocaína para países da Europa e da África, além da ligação direta dos líderes com uma facção de São Paulo, que atua no tráfico transnacional e na lavagem de ativos.
A Polícia Federal informou que as investigações seguem em andamento para aprofundar a identificação dos responsáveis por movimentações suspeitas e mapear possíveis ramificações no setor esportivo e empresarial.
O Ministério Público Federal acompanha o caso, e os presos serão encaminhados para audiências de custódia na Justiça Federal de Curitiba.
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Fonte:Blog do Tupan