Oposição desafia veto governista e busca derrubar blindagem a Eduardo Bolsonaro na Câmara

A oposição na Câmara dos Deputados intensificou a pressão contra o governo nesta terça-feira (22), protocolando um recurso na Mesa Diretora para contestar o veto que protege o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de uma possível sanção. A manobra visa reverter a decisão que barrou a tramitação de uma representação contra o parlamentar, acendendo um novo foco de tensão no legislativo.

A estratégia da oposição é questionar a legalidade do veto imposto pelo deputado Marco Motta (PL-RJ), membro da Mesa Diretora e aliado do governo. Segundo os parlamentares oposicionistas, a decisão de Motta configura um claro favorecimento ao colega de partido, prejudicando a imparcialidade do processo legislativo e abrindo um precedente perigoso para futuras situações.

“Não podemos permitir que a Mesa Diretora se transforme em um escudo para proteger aliados do governo”, declarou o deputado Sostenes Cavalcante (PL-RJ), um dos articuladores do recurso. “Acreditamos que a representação contra o deputado Eduardo Bolsonaro deve ser analisada e julgada de forma justa e transparente, sem interferências políticas”. A imagem que ilustra esta notícia mostra Sostenes Cavalcante e Bruno Spada na Câmara dos Deputados.

O recurso agora aguarda análise da Mesa Diretora, que deverá decidir sobre sua admissibilidade. Caso seja aceito, o tema será levado ao plenário da Câmara, onde os deputados terão a oportunidade de votar pela derrubada do veto, permitindo assim a retomada da tramitação da representação contra Eduardo Bolsonaro. O desfecho dessa disputa promete acirrar ainda mais os ânimos no Congresso Nacional.

A expectativa é de que o embate em torno do veto se estenda nos próximos dias, com intensas negociações e articulações entre os diferentes blocos parlamentares. A oposição aposta na mobilização da opinião pública e na pressão sobre os deputados para garantir a derrubada da decisão e, consequentemente, a responsabilização de Eduardo Bolsonaro por suas ações.

Fonte: http://diariodopoder.com.br

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