A recente decisão do governo do Paraná de reduzir o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) injetou ânimo no mercado automotivo estadual. O anúncio da medida, liderada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, resultou em um notável aumento de 11% nos emplacamentos de veículos, sinalizando uma resposta positiva dos consumidores à política fiscal.
A medida, que visa diminuir a alíquota do imposto de 3,5% para 1,9% a partir do próximo ano, posicionará o Paraná com o menor IPVA do Brasil, tornando-se um atrativo para a aquisição de veículos no estado. Segundo dados do Detran-PR, o período subsequente ao anúncio, entre 20 e 29 de agosto, registrou um aumento significativo em relação aos dez dias anteriores, saltando de 10.647 para 11.807 veículos emplacados. A média diária atingiu 1.118 emplacamentos, com um pico de 1.418 no dia 20.
Mesmo antes do anúncio da redução, o mercado automotivo paranaense já demonstrava sinais de aquecimento. Nos primeiros oito meses de 2025, foram registrados 233.127 novos emplacamentos, representando um aumento de 34% em comparação com o mesmo período de 2024. Esse crescimento abrangente impulsionou diversas categorias de veículos, incluindo automóveis, motocicletas e caminhonetes.
Entre os destaques do crescimento em 2025, os automóveis lideraram com 97.719 unidades emplacadas, um aumento de 15 mil em relação ao ano anterior. As motocicletas também apresentaram um crescimento expressivo, com um aumento de 52%, totalizando 62.149 unidades. Caminhonetes, motonetas e camionetas também apresentaram números relevantes, demonstrando a diversidade do aquecimento no mercado automotivo.
Apesar da redução da alíquota, a Secretaria da Fazenda (Sefa) do Paraná garante que a medida não deve impactar negativamente a arrecadação estadual. A expectativa é que o aumento no número de emplacamentos compense a diminuição da alíquota, mantendo o equilíbrio fiscal do estado. A redução do IPVA beneficiará cerca de 3,4 milhões de proprietários, representando 83% da frota tributada do estado, conforme informações da Sefa.
Fonte: http://massa.com.br
