O Paraná intensifica sua luta contra a intoxicação por metanol com a chegada de um novo carregamento do antídoto fomepizol, enviado pelo Ministério da Saúde. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou o recebimento e a pronta distribuição do medicamento, essencial para o tratamento de pacientes diagnosticados com a substância tóxica. Ao mesmo tempo, a Sesa descartou quatro suspeitas de intoxicação que estavam sob análise, aliviando a pressão sobre o sistema de saúde.
O lote recebido é composto por 84 frascos de fomepizol, que serão encaminhados para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) para posterior distribuição. Além do novo antídoto, o estado também garantiu um estoque de 424 ampolas de etanol farmacêutico, já utilizado no tratamento dos casos confirmados. O Ministério da Saúde também reforçou o estoque com mais 360 ampolas.
Atualmente, o Paraná registra três casos confirmados de intoxicação por metanol, todos em Curitiba. Dois pacientes, de 36 e 60 anos, permanecem internados com quadro estável, recebendo o tratamento adequado. Um terceiro paciente, de 71 anos, já recebeu alta médica após a recuperação.
“O recebimento dos novos antídotos reforça o atendimento e a segurança dos hospitais”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “O trabalho não para e seguimos informando a população sempre de forma transparente”, completou, ressaltando o compromisso do governo com a saúde pública.
A Sesa alerta para os sintomas da intoxicação por metanol, que podem ser facilmente confundidos com uma ressaca comum nas fases iniciais. Dores de cabeça intensas, náuseas, vômitos, tontura e confusão mental são os primeiros sinais. Em casos mais graves, a intoxicação pode levar a dor abdominal severa, alterações visuais, dificuldade respiratória, convulsões, coma e até a morte. Em caso de suspeita, procure atendimento médico imediatamente.
Para mais informações e suporte, a Sesa disponibiliza os contatos dos Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) em diversas cidades do estado: Curitiba (0800 041 0148), Londrina (43) 3371-2244, Maringá (44) 3011-9127 e Cascavel (45) 3321-5261. A comunicação rápida e o acesso à informação são cruciais para combater os efeitos da intoxicação por metanol.
Fonte: http://massa.com.br
