Desastre deixa 20 pessoas internadas e provoca destruição em várias cidades

Um idoso de 70 anos é a oitava vítima fatal dos tornados que atingiram o Paraná, que também deixa 20 feridos.
Oitava morte confirmada após tornados no Paraná
Na terça-feira (11), o Paraná confirmou a oitava morte em decorrência dos tornados que devastaram a região Sul do Brasil na última sexta-feira, dia 7. A mais recente vítima é um idoso de 70 anos, residente em Rio Bonito do Iguaçu, que faleceu em decorrência de uma insuficiência cardíaca aguda, conforme informações da Secretaria de Saúde do Paraná. A morte foi classificada como resultante de “estresse pós-trauma no contexto do tornado”.
Impacto devastador e atendimentos
Dos oito óbitos, sete ocorreram no Paraná e um no Rio Grande do Sul. Seis mortes foram registradas em Rio Bonito do Iguaçu, cidade que sofreu os maiores danos. Além disso, 20 pessoas permanecem internadas devido ao desastre, com um total de 835 atendimentos realizados até o momento. A Secretaria de Saúde ainda não divulgou informações sobre o estado de saúde dos feridos.
Uma estrutura de atendimento foi rapidamente montada para auxiliar as vítimas. Mais de 400 profissionais, incluindo socorristas do Samu e trabalhadores de unidades hospitalares, estão atuando na região. Grupos de voluntários também se uniram aos esforços para ajudar os moradores afetados.
Tornados e suas consequências
O Paraná foi atingido por três tornados na última sexta-feira. Um deles causou grande destruição em Rio Bonito do Iguaçu, onde os ventos chegaram a 330 km/h. Outros dois tornados foram confirmados em Guarapuava e Turvo, conforme o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Estado (Simepar).
As condições climáticas que permitiram a formação dos tornados foram influenciadas pela passagem de uma frente fria e de um ciclone extratropical, que gerou um ambiente instável, propenso a descargas elétricas e ventos intensos. A meteorologista Sheila Paz do Simepar explicou que a frente fria, após passar pelo Rio Grande do Sul, chegou ao Paraná no início da tarde, favorecendo a formação de células de tempestade que se organizaram em supercélulas, resultando na formação dos tornados.
Mobilização e solidariedade
Para lidar com a crise, o governo do Paraná decretou calamidade pública, permitindo uma resposta mais ágil às necessidades das vítimas. A busca por recursos e a organização dos serviços de saúde são prioridades, enquanto a população local se une para auxiliar aqueles que perderam suas casas e bens.
Os tornados deixaram um rastro de destruição, e a recuperação da região pode levar tempo. As autoridades locais estão focadas em restabelecer a normalidade e garantir a segurança da população, enquanto as equipes de resgate continuam a monitorar a situação e prestar assistência às vítimas.


