Simepar confirma devastação em cidades da região central do estado

Três tornados atingiram o Paraná, com ventos de até 330 km/h, causando destruição e mortes.
No dia 10 de novembro de 2025, o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) confirmou que a região central do estado foi severamente atingida por três tornados, ocorridos na última sexta-feira (7/11). Inicialmente, a velocidade dos ventos era estimada em até 250 km/h, mas, após novas análises, esse número foi atualizado para impressionantes 330 km/h.
As cidades mais afetadas foram Rio Bonito do Iguaçu, onde cerca de 90% dos imóveis foram destruídos, além de Guarapuava e Turvo, que registraram danos significativos. O Simepar explicou que o tornado em Rio Bonito foi formado dentro de uma supercélula, que é um tipo de tempestade extremamente severa e complexa, capaz de gerar tornados de grande intensidade.
Danos e vitimização
Segundo dados apresentados pelo Simepar, na sexta-feira, por volta das 18h, uma tempestade supercelular devastou a área urbana de Rio Bonito do Iguaçu. Este tornado foi classificado como F3 na escala Fujita, com ventos estimados entre 300 km/h e 330 km/h. As condições atmosféricas, que incluíam um grande aporte de calor e umidade, além de mudanças na direção dos ventos em diferentes alturas, criaram um ambiente propício para a formação de tempestades severas e, consequentemente, tornados.
Além de Rio Bonito do Iguaçu, outras duas tempestades severas geraram tornados em Guarapuava e na região do distrito de Entre Rios, que foi classificada como F2, com ventos próximos de 250 km/h. O impacto desse fenômeno foi trágico: em Rio Bonito do Iguaçu, cinco pessoas perderam a vida, enquanto uma sexta vítima foi registrada em Guarapuava. O balanço preliminar do governo do estado indica que pelo menos 750 pessoas ficaram feridas e necessitaram de atendimento médico.
Assistência e recuperação
A Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa) informou que 22 pacientes permanecem internados em hospitais da região. O Corpo de Bombeiros anunciou que as atividades de busca e resgate foram encerradas, mas o cadastramento e o atendimento às famílias afetadas continuam. O governo estadual ressaltou que um esforço coletivo entre moradores, voluntários, servidores públicos e a prefeitura está em andamento para remover estruturas danificadas e realizar a limpeza das áreas atingidas.
Conclusão
O evento climático que atingiu o Paraná é um lembrete da força da natureza e da importância de sistemas de monitoramento como o Simepar. A tragédia não só causou destruição material, mas também perda de vidas, destacando a necessidade de preparação e resposta rápida a desastres naturais. Com a solidariedade da comunidade e do governo, a recuperação das cidades afetadas pode começar a tomar forma, mas o caminho será longo diante da magnitude dos estragos.
Notícia feita com informações do portal: www.metropoles.com




