Paulinho da Força critica atos do 8 de janeiro e defende anistia

Deputado se posiciona sobre projeto que pode beneficiar envolvidos em manifestações

Paulinho da Força critica atos do 8 de janeiro e defende anistia
Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados

Deputado Paulinho da Força se posiciona contra atos do 8 de janeiro e defende urgência na tramitação do Projeto de Lei da Anistia.

Na Câmara dos Deputados, em 19 de setembro de 2025, o deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP), relator do Projeto de Lei da Anistia, manifestou sua posição contrária aos atos ocorridos em 8 de janeiro, chamando os envolvidos de “terroristas”. Ele também defendeu a urgência na tramitação do projeto que visa anistiar atos cometidos entre 30 de outubro de 2022 e a data de entrada em vigor da lei, ao mesmo tempo em que apoiou o ministro do STF, Alexandre de Moraes, considerado por ele o “guardião da democracia”.

Contexto do Projeto de Lei

O PL da Anistia, de autoria do deputado federal Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), teve sua urgência aprovada na Câmara na quarta-feira (17/9). O projeto busca abranger atos cometidos no período mencionado, e Paulinho afirma que a medida é necessária para evitar uma anistia ampla que beneficie figuras como Jair Bolsonaro, que foram condenados pelo STF por suas ações no evento de 8 de janeiro.

Oposição e apoio a Moraes

Paulinho da Força também frisou seu apoio ao ministro Alexandre de Moraes, que relatou a Ação Penal 2.668 que resultou nas condenações dos réus envolvidos nos atos golpistas. O deputado se manifestou contra tentativas de limitar os poderes do STF, tendo inclusive protocolado um mandado de segurança contra propostas que visavam essa limitação.

Próximos passos na tramitação

A previsão é que Paulinho apresente um relatório sobre o texto do PL em até uma semana, seguido pela votação na Câmara. Para que a proposta entre em vigor, ainda precisará passar pelo Senado e ser sancionada pelo presidente Lula. O relator expressou a necessidade de encontrar um “meio-termo” entre os parlamentares que apoiam uma anistia mais abrangente e aqueles que defendem penas mais rigorosas para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

Notícia feita com informações do portal: www.metropoles.com

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