Defesa alega motivos para a extinção da punibilidade

A defesa de Mauro Cid solicitou ao STF a extinção da pena de dois anos imposta ao ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.
Em 3 de outubro de 2025, a defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, apresentou um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para a extinção da punibilidade de seu cliente, condenado a dois anos de prisão em razão de sua participação em uma trama golpista. O pedido foi feito durante uma audiência realizada na sede do STF, em Brasília, e agora o ministro Alexandre de Moraes, relator da ação, deve decidir sobre a solicitação.
Contexto da condenação
Mauro Cid foi condenado em 11 de setembro de 2025, juntamente com Bolsonaro e outros aliados, no processo que investiga a tentativa de golpe de Estado. Diferentemente de outros condenados, Cid recebeu uma pena mais branda devido ao acordo de delação premiada, que resultou em sua condenação a dois anos de reclusão em regime inicial aberto. Durante a audiência, a tornozeleira eletrônica que Cid usava foi retirada, marcando uma nova fase em sua condenação.
Relevância da delação
O ex-ajudante de ordens assumiu um papel central nas investigações, tendo seu celular sido a fonte para a Polícia Federal localizar a chamada “minuta do golpe”, que gerou as investigações. O plano, conhecido como “Copa 2022”, visava intervir no resultado das eleições presidenciais de 2022, com o objetivo de evitar a posse de Luiz Inácio Lula da Silva e manter Bolsonaro no poder. No acordo de delação, Cid detalhou o esquema e identificou os principais envolvidos, incluindo a ordem de monitoramento do ministro Alexandre de Moraes, do STF, dada por Bolsonaro.
Notícia feita com informações do portal: www.metropoles.com




