A antecipação da praga exige manejo rigoroso e atenção especial dos agricultores

O avanço precoce do percevejo-marrom acende alerta entre produtores de soja no Brasil.
A antecipação do percevejo-marrom e seus impactos na soja
Enquanto o plantio de soja entra em sua fase final no Brasil, o avanço do percevejo-marrom (Euschistus heros) acende um alerta para os produtores. Este cenário, que combina irregularidade climática com a pressão de pragas, exige atenção rigorosa ao manejo desde as etapas iniciais da cultura. Segundo Kaiê Miranda, gerente de produto da Ourofino Agrociência, as condições climáticas desfavoráveis e a antecipação das pragas requerem ajustes nas estratégias de manejo.
Monitoramento e planejamento técnico são essenciais
Miranda ressalta que a pressão de pragas tem se antecipado ano após ano, tornando o planejamento técnico ainda mais crítico. “A atenção ao manejo desde a implantação da cultura é determinante para proteger o teto produtivo da soja”, afirma. Este ano, a soja brasileira ainda apresenta um potencial produtivo entre 165 e 168 milhões de toneladas, mas regiões como o Norte, Nordeste e Sul estão sob alerta, reforçando a necessidade de estratégias integradas de manejo.
Infestações precoces e pressão climática
Na safra 2023/24, o Brasil registrou infestações de percevejo-marrom mais precoces e intensas, conforme informações de instituições como Embrapa e o Insecticide Resistance Action Committee (IRAC). A praga se tornou ativa no início do ciclo, exigindo monitoramento constante por parte dos agricultores. Além disso, o percevejo-barriga-verde (Diceraeus spp.) também teve um aumento populacional, favorecido pela sucessão soja-milho, que cria condições propícias para a sua proliferação.
Danos causados pela praga
As condições climáticas, como períodos prolongados de estiagem e ondas de calor, aumentam a pressão dessas pragas, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Sul. Os danos causados pelo percevejo-marrom são significativos, ultrapassando a simples perda de peso dos grãos. A alimentação da praga resulta em abortamento de vagens, grãos chochos e manchados, além de uma redução na qualidade que pode levar à desclassificação. “As perdas podem alcançar até 30% da produtividade”, alerta o especialista da Ourofino, enfatizando o impacto direto nos custos de produção e na margem do produtor.
A resposta da Ourofino Agrociência
Diante deste panorama, a Ourofino Agrociência reafirma seu compromisso em inovar na agricultura brasileira, oferecendo tecnologias ajustadas às condições do país. A empresa destaca a importância da integração entre monitoramento constante, escolha criteriosa de defensivos e boas práticas de manejo. A atenção às fases críticas do desenvolvimento da soja é crucial para minimizar os danos e garantir a produtividade.
Conclusão
A antecipação do percevejo-marrom e a pressão climática impõem desafios significativos aos produtores de soja no Brasil. A implementação de um manejo rigoroso e estratégias integradas será fundamental para proteger a cultura e assegurar a produtividade nas próximas safras.



