Colheita avança e provoca queda nos preços do trigo, com suporte no Paraná devido ao clima.

Os preços do trigo caem no RS, enquanto no PR se estabilizam devido ao clima.
Preços do trigo em queda no Rio Grande do Sul
O avanço da colheita mantém os preços do trigo em queda na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, especialmente no Rio Grande do Sul. De acordo com a pesquisa, os preços têm mostrado uma tendência de baixa, refletindo a maior oferta do produto no mercado.
Situação do Paraná e o impacto do clima
No Paraná, especificamente, o clima adverso tem atrapalhado as atividades de campo, proporcionando um suporte para os preços na primeira semana de novembro. Essa situação contrasta com a realidade do Rio Grande do Sul, onde a colheita avança rapidamente, pressionando os preços para baixo.
Preços abaixo do mínimo estipulado
Pesquisadores do Cepea alertam que os valores pagos aos produtores de trigo estão bem abaixo do preço mínimo da política de garantia do governo, estipulado em R$ 78,51 por saca de 60 kg. Dados recentes indicam que o preço do trigo no mercado de balcão fechou na sexta-feira, 7, em R$ 57,52 por saca na região de Passo Fundo (RS), enquanto no Oeste do Paraná o preço foi de R$ 63,95 por saca. Esses valores representam reduções de 27% e 19%, respectivamente, em relação ao preço mínimo.
Possibilidade de intervenção federal
Diante dessa situação, a possibilidade de intervenção federal para apoiar a comercialização e assegurar a remuneração mínima aos agricultores se torna um tema relevante. O governo poderá adotar medidas para garantir que os produtores não sejam prejudicados por preços tão baixos, que não cobrem nem mesmo os custos de produção.
Conclusão sobre os preços do trigo
A dinâmica atual dos preços do trigo ilustra os desafios enfrentados pelos agricultores em um mercado volátil. Enquanto o Rio Grande do Sul enfrenta uma queda acentuada, o Paraná se beneficia de condições climáticas que ajudam a estabilizar os preços. O acompanhamento do Cepea continuará sendo fundamental para entender as tendências futuras e as possíveis intervenções necessárias para proteger os interesses dos agricultores.



