Prisão de membro do PCC em Campinas revela ligação com rodeios

Eduardo Magrini, o Diabo Loiro, é apontado como operador financeiro da facção

Prisão de membro do PCC em Campinas revela ligação com rodeios
Foto: Reprodução / Redes Sociais

Eduardo Magrini, conhecido como Diabo Loiro, foi preso em Campinas por lavagem de dinheiro ligada ao PCC.

Nesta quinta-feira (30), em Campinas (SP), Eduardo Magrini, conhecido como Diabo Loiro, foi preso durante uma operação da Polícia Civil que investiga um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Magrini, que se destaca nas redes sociais por sua relação com o universo rural e rodeios, é apontado como um dos responsáveis por movimentar recursos da facção criminosa através de empresas e eventos do setor.

A atuação no setor agropecuário

De acordo com informações divulgadas, Magrini possui negócios no agro e é descrito como proprietário da Cia de Rodeio DF, uma empresa que se dedicava à organização de montarias e fornecimento de boiadas para festas de peão em São Paulo e Minas Gerais. A polícia suspeita que esta companhia tenha sido utilizada para ocultar a origem ilícita de valores relacionados ao tráfico e outras atividades criminosas.

Crimes e investigação

As autoridades investigam Magrini como um operador financeiro do PCC, responsável por ocultar e movimentar grandes quantias de dinheiro provenientes de atividades ilegais. Entre os crimes que pesam contra ele estão lavagem de dinheiro, homicídio e associação criminosa. A operação, em colaboração com o Ministério Público, também incluiu mandados de busca e apreensão em propriedades rurais vinculadas ao suspeito.

A infiltração nos eventos culturais

A presença de Magrini no setor de rodeios levanta preocupações sobre a possível infiltração de capitais ilícitos em eventos culturais e rurais, áreas tradicionalmente afastadas do crime organizado. Seu envolvimento expõe como o crime organizado pode tentar se misturar a ambientes legítimos do campo, prejudicando a imagem de um setor que, em sua maioria, é formado por trabalhadores sérios e cooperativas. As investigações continuam em relação à Cia de Rodeio DF, que permanece sob análise das autoridades que buscam entender o alcance financeiro de suas operações e possíveis vínculos com outros negócios no agronegócio.

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