O mandato da primeira vereadora de esquerda do Psol pode terminar de maneira sombria, a Comissão Processante da Câmara Municipal de Curitiba decidiu por unanimidade encaminhar para o plenário o pedido de cassação de Professora Angela por apologia às drogas nas dependências do legislativo municipal.
O relator Olimpio Araujo Junior (PL) disse que a vereadora do Psol é responsável pelo mandato dela e não os comissionados do gabinete que redigiram a cartilha entregue para os participantes de uma audiência pública e ainda permitiu a exposição de uma faixa pedindo a legalização da maconha, mas não analisa pela Comissão Processante.
O presidente Renan Ceschin (Pode) e Zezinho do Sabará (PSD) seguiram o voto do relator, em uma sessão acompanhada pelos advogados de defesa Guilherme Gonçalves e Juliano Pietczak.
A denúncia foi formalizada pelos vereadores de direita Da Costa (UB) e Bruno Secco (PMB) no dia cinco de agosto.
Para ser cassada pelo plenário serão necessários o voto favorável de pelo menos dois terços dos parlamentares, dos 38 vereadores, 26 precisarão votar pela cassação.
A oposição tem apenas sete votos e para manter Professora Angela no mandato terá que convencer outros sete membros da Câmara de Curitiba.
Na legislatura passada, a casa de leis cassou o hoje deputado estadual Renato Freitas (PT) pela tomada da Igreja do Rosário, em Curitiba, mas erros formais na condução do processo levaram a impugnação da decisão na Justiça e dando gás para ele conquistar uma vaga na Alep (Assembleia Legislativa do Paraná).
O mesmo pode acontecer com Professora Angela, caso ela consiga reverter a provável cassação no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) disputará a eleição possivelmente com o apoio da turma que ajudou Renato Freitas se eleger em 2022, que desta vez vai tentar uma vaga na Câmara Federal.
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Fonte:Blog do Tupan
