Aliado de Eduardo critica decisão do STF e levanta questões sobre Justiça
Paulo Figueiredo critica voto de Moraes que torna Eduardo Bolsonaro réu em caso de coação.
Paulo Figueiredo, um dos principais aliados do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), reagiu ao voto do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ocorreu nesta sexta-feira (14/11). O voto se refere ao julgamento de uma denúncia contra o parlamentar por coação, um caso que vem gerando grande repercussão na política brasileira. Figueiredo expressou sua indignação, afirmando que Eduardo foi “denunciado SEM CITAÇÃO, por ato LÍCITO praticado FORA DA JURISDIÇÃO da corte”.
Contexto do Caso
Eduardo Bolsonaro, atualmente residindo nos Estados Unidos, está sob o olhar da Justiça brasileira, o que dificulta a tramitação de processos judiciais contra ele. Moraes decidiu que a Defensoria Pública da União (DPU) deveria assumir a defesa do parlamentar, uma medida que Figueiredo considera injusta. Segundo ele, esta é a primeira vez que um político será julgado in absentia, sem ter a oportunidade de se defender adequadamente.
A acusação, feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR), envolve crimes graves, como coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. Figueiredo também critica o processo como uma tentativa de tirar Eduardo das eleições, chamando a decisão de Moraes de uma “vingança pessoal”.
Lobby e Sanções
Além de sua defesa, Eduardo Bolsonaro está realizando lobby nos EUA para promover sanções econômicas contra o Brasil e seus representantes. Figueiredo e Eduardo são apontados como os responsáveis por tentar aplicar a Lei Magnitsky contra ministros do STF e suas famílias. A estratégia inclui a imposição de tarifas comerciais sobre produtos brasileiros, uma manobra que pode ter sérias implicações econômicas.
Reação Opositor
O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (PT-RJ), comemorou o voto de Moraes, considerando-o um reconhecimento da Justiça em relação aos crimes cometidos por Eduardo Bolsonaro. Ele afirmou que o voto demonstra que Eduardo e Figueiredo “articularam sucessivas e continuadas ações voltadas a intervir no processo penal”, mobilizando agentes estrangeiros para prejudicar o Brasil.
Farias destacou que essas ações têm como objetivo explícito “livrar Jair Bolsonaro da condenação penal”, evidenciando a gravidade das ações dos envolvidos. Essa troca de acusações entre aliados e opositores reflete a intensificação do debate político no país, onde muitos veem o caso como um marco na luta por justiça e pela manutenção da democracia.
Conclusão
Com a situação ainda em desenvolvimento, as próximas etapas do processo judicial de Eduardo Bolsonaro podem influenciar significativamente o cenário político brasileiro. A luta entre aliados e opositores revela um ambiente tenso e polarizado, onde cada movimento é cuidadosamente observado por apoiadores e críticos. O desfecho deste caso poderá ter implicações duradouras, não apenas para Eduardo Bolsonaro, mas para a política nacional como um todo.
Fonte: www.metropoles.com
Fonte: Reprodução/YoutubeMetrópoles
