Redução no preço das canetas emagrecedoras nos EUA

Entenda o impacto do acordo entre farmacêuticas e governo

Redução no preço das canetas emagrecedoras nos EUA
Tanto o Medicare quanto o Medicaid são programas de saúde, mas com públicos distintos. Foto: Carolina Rudah/iStock

O preço das canetas emagrecedoras, como Zepbound e Wegovy, será reduzido nos EUA após acordo entre farmacêuticas e governo.

Na quinta-feira (6), as farmacêuticas Eli Lilly e Novo Nordisk fecharam um acordo com o governo dos EUA para reduzir o preço das canetas emagrecedoras, como Zepbound e Wegovy. Essa iniciativa impacta diretamente os beneficiários do Medicare e Medicaid, dois programas de saúde com públicos distintos. O novo preço será de US$ 149 (R$ 797) por mês para os usuários, enquanto as injeções já existentes custarão inicialmente US$ 350 (R$ 1,8 mil), reduzindo gradualmente para US$ 245 (R$ 1,3 mil) ao longo de dois anos.

Impactos e abrangência do acordo

O acordo não só visa a redução de preços, mas também a criação de um programa-piloto que atenderá cerca de 10% dos beneficiários elegíveis para os medicamentos GLP-1. Os pacientes serão divididos em grupos com base no índice de massa corporal (IMC) e condições de saúde, como sobrepeso e obesidade grave. Isso marca uma decisão inédita nos EUA, onde programas de saúde frequentemente enfrentam desafios de acessibilidade e custo.

Contexto e comparações

Recentemente, o governo Trump anunciou acordos com outras farmacêuticas, como Pfizer e AstraZeneca, para oferecer medicamentos com descontos em troca de isenções de tarifas. Eli Lilly e Novo Nordisk também se comprometeram a manter preços acessíveis para novos produtos no mercado interno. Essa abordagem pode ter implicações significativas para a saúde pública, especialmente em um país onde a obesidade é uma preocupação crescente.

Futuro das canetas emagrecedoras

Além do impacto financeiro, a negociação demonstra um movimento mais amplo em direção à regulamentação de medicamentos e ao tratamento da obesidade. Com a proposta anterior da administração Biden de expandir a cobertura para 3,4 milhões de beneficiários, a questão da acessibilidade aos tratamentos para obesidade continua em foco, mesmo com os desafios financeiros enfrentados pelo governo.

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