Clareamento dentário e implantes pagos com dinheiro do crime

Líderes do Comando Vermelho em Bangu 3 realizavam clareamento dentário e outros procedimentos estéticos dentro do presídio.
Em 1º de novembro de 2025, foi revelado que líderes do Comando Vermelho (CV) detidos em Bangu 3 utilizavam dinheiro do crime para realizar procedimentos estéticos como clareamento dentário e implantes. Esses serviços, realizados por dentistas dentro do presídio, foram possíveis devido à falta de especificação judicial sobre atendimentos permitidos.
A operação e suas consequências
A operação policial que resultou na morte de 113 pessoas, incluindo quatro policiais, também trouxe à tona a utilização de táticas militares pelos criminosos. Durante a megaoperação no Alemão e na Penha, os líderes do CV coordenaram ataques, o que levou a um confronto letal. Após as revelações, juízes do Rio de Janeiro passaram a proibir procedimentos estéticos nas unidades prisionais.
O impacto na segurança pública
A situação em Bangu 3 destaca a necessidade de uma revisão nas normas de segurança e atendimento em presídios. A Polícia do Rio, sob comando de Castro, já registrou mais de 800 mortes em operações, o que levanta questões sobre a eficácia e a ética dessas ações. As autoridades estão sob pressão para reverter a situação e garantir maior controle sobre as atividades dentro das prisões.
Conclusão
O caso dos líderes do CV em Bangu evidencia as falhas no sistema penitenciário e a exploração de lacunas legais por parte de criminosos. A proibição de procedimentos estéticos nas prisões é um passo, mas o desafio de restaurar a segurança e a ordem nas unidades prisionais do Rio de Janeiro permanece.
Notícia feita com informações do portal: www.metropoles.com




