Rotina do condomínio de Bolsonaro se normaliza após tumultos

Após 100 dias de prisão domiciliar, a vizinhança do ex-presidente retorna à tranquilidade

Rotina do condomínio de Bolsonaro se normaliza após tumultos
A manhã no em frente ao condomínio foi tranquila e sem a presença de manifestantes. Foto: Especial Metrópoles @LuisGustavoNova

Após meses de agitação, a rotina do condomínio de Bolsonaro se normaliza, com comerciantes relatando um aumento no turismo local.

Retorno à normalidade no Condomínio Solar de Brasília

Após mais de 100 dias de prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, o Condomínio Solar de Brasília, localizado no Jardim Botânico, voltou a desfrutar de uma rotina relativamente normal. Não há mais a presença constante de apoiadores, opositores ou mesmo da imprensa, que ocupavam as ruas durante o período mais tumultuado.

Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, após descumprir medidas cautelares e participar de uma manifestação, o que resultou em um aumento significativo da tensão na área. Nos primeiros dias, a vizinhança enfrentou protestos intensos, mas, com o tempo, a situação se acalmou, permitindo que os moradores voltassem a viver com mais tranquilidade.

Impacto nas atividades comerciais

Os comerciantes locais, como a empresária Maria Amélia, que possui uma confeitaria no condomínio, relatam que, apesar da agitação inicial, o comércio não sofreu prejuízos. Pelo contrário, muitos se tornaram pontos turísticos para aqueles que desejam conhecer o “condomínio do Bolsonaro”. Maria afirma que a presença de manifestantes não gerou muitos conflitos e que, na maior parte do tempo, o movimento no local continuou ativo.

“O afastamento dos clientes ocorreu apenas quando teve presença da oposição e gerou um conflito com uma certa agressividade. Na maioria das vezes, isso não deu trabalho para nós como comércio. Viramos ponto turístico para quem vinha conhecer o condomínio onde ele mora”, disse a empresária.

A expectativa dos moradores

Com a normalização da rotina, os moradores também compartilham suas preocupações. Natália Magalhães, de 26 anos, recorda que, nos primeiros dias, a segurança e o trânsito eram as principais preocupações. Porém, com a diminuição das manifestações, o trânsito se tornou menos problemático, permitindo que as pessoas voltassem a se movimentar com mais facilidade.

Outra moradora, Maria Amélia, expressou um desejo de ver as manifestações voltarem, afirmando que a vida na região não é a mesma sem a agitação que acompanhou os primeiros dias da prisão de Bolsonaro.

A ansiedade em relação ao futuro

Matheus Godoi, de 28 anos, expressou sua ansiedade em relação ao futuro, especialmente com a iminente decisão sobre a prisão definitiva de Bolsonaro. Ele teme que a comoção popular recomece, mas espera que as pessoas entendam que os moradores do condomínio não estão envolvidos nas disputas políticas. Godoi destacou que a presença da imprensa e de manifestantes pode ser incômoda, pois interfere na vida cotidiana dos moradores, que desejam preservar seus direitos e a tranquilidade do local.

A normalização da rotina no Condomínio Solar de Brasília é um reflexo de um momento de transição para o ex-presidente e para a comunidade que o rodeia. Enquanto os moradores esperam pela próxima fase da situação política, a vida no condomínio segue, mesmo que com algumas inquietações sobre o futuro.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: Especial Metrópoles @LuisGustavoNova

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