STF confirma prisão do almirante Almir Garnier após audiência de custódia

Decisão se dá após condenação na Ação Penal 2.668 por participação em trama golpista

STF confirma prisão do almirante Almir Garnier após audiência de custódia
Almir Garnier no STF. Foto: colorida de Garnier no STF

O STF manteve a prisão do almirante Almir Garnier após audiência de custódia sobre sua condenação.

STF mantém prisão de Almir Garnier após audiência de custódia

O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a prisão do almirante Almir Garnier nesta quarta-feira (26/11), após uma audiência de custódia realizada por videoconferência. Garnier, ex-comandante da Marinha, foi preso na terça-feira (25/11) em Brasília (DF) após determinação do ministro Alexandre de Moraes, em decorrência de sua condenação na Ação Penal 2.668.

O almirante foi sentenciado a 24 anos de prisão em regime inicial fechado, devido à sua participação em uma trama golpista. A audiência de custódia, que tem como objetivo verificar a legalidade da prisão, foi conduzida por juízes auxiliares de Moraes e finalizada no início da tarde.

Condenação e crimes atribuídos a Garnier

A condenação de Almir Garnier abrange cinco crimes graves, incluindo:

  • Organização criminosa armada
  • Tentativa de golpe de Estado
  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito
  • Dano qualificado contra patrimônio da União
  • Deterioração de patrimônio tombado

O processo revela que Garnier foi o único entre os três comandantes das Forças Armadas a estar envolvido ativamente no plano golpista, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele teria colocado as tropas da Marinha à disposição do então presidente Jair Bolsonaro.

Repercussões e contexto da prisão

A prisão de Almir Garnier gerou grande repercussão no cenário político nacional, suscitando debates sobre a atuação das Forças Armadas em questões políticas. A condenação do almirante se insere em um contexto mais amplo de investigações sobre tentativas de desestabilização da ordem democrática no Brasil.

O ex-presidente Jair Bolsonaro, que também foi condenado, enfrenta uma pena de 27 anos de prisão pelo mesmo contexto de crimes relacionados a tentativas de golpe.

Conclusão

A decisão do STF de manter a prisão de Almir Garnier reflete a seriedade das acusações e as implicações legais para aqueles que tentaram desestabilizar o Estado democrático. A audiência de custódia, embora tenha confirmado a legalidade da prisão, também destaca a vigilância das instituições judiciais sobre ações que ameaçam a democracia.

O caso continua a ser acompanhado de perto por diversos setores da sociedade, que aguardam desdobramentos nas próximas etapas do processo judicial.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: colorida de Garnier no STF

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